Hoje em dia ele tem lido o site, ouvido a rádio, visto a Vem e Vê TV, e, agora, já não agüenta o sentimento que o vem atormentando: desejo de se entregar e sofrer as conseqüências.
Eu não o deixei fazer isto!
Primeiro, porque já faz 20 anos. Hoje ele é casado, sustenta três filhos, os pais doentes e velhos, e ainda alguns outros parentes muito pobres.
Segundo, porque ele já anda arrependido faz anos. E, agora, com o novo amor por Deus, surgiu a necessidade meio auto-justificada de fazer tais reparos que nada reparam mais.
Terceiro, porque ele ama o que faz, e é melhor funcionário da Marinha do Brasil do que muitos que passaram e não amam o que fazem.
Quarto, porque ele já foi perdoado, e, no coração dele, ele sabe disso. Portanto, não há porque se esfolar num sacrifício que Deus não está pedindo.
Afinal, diz o Senhor:
“Misericórdia quero; e não sacrifício!”
Quem disse “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”; ou: “Vai e não peques mais” — é o mesmo que enviou aquela alminha angustiada em paz para sua casa, para sua mulher amada, seus filhos, seus pais, seus amigos e sua vida.
João disse que se virmos um irmão pecar não para a morte [que são os pecados do ódio crônico], devemos orar por ele, e, assim, diz o apóstolo, “o Senhor o perdoará”.
Estamos neste mundo também para responsável e amorosamente ajudarmos os homens a crerem no perdão dos pecados, e, também, de obras mortas.
Nele, que tem prazer em perdoar e libertar,
Caio
Lago Norte
Brasília
DF
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