Raramente é diferente. Afinal a regra é aceitar porque se aceita, mas sem bem saber a razão.
Sim, as pessoas se convertem na maioria das vezes porque se converteriam a qualquer coisa que as cercasse com força e poder, em qualquer lugar ou cultura.
Quase todos os crentes que eu conheço seriam o que fosse mais espetaculoso aqui ou em qualquer lugar ou cultura onde estivessem.
Seriam Budistas, Xintoístas, Taoistas, Zoroastristas, Mulçumanos, ou qualquer outra coisa, de acordo com a cultura ou a prevalência de poderes num choque de força com outra expressão religiosa, contra outra potestade.
A grande maioria se converte à promessa feita, não aos fatos existenciais da promessa.
Sim, convertem-se à promessa feita pelo homem que promete em nome de Deus...
Quem prometer mais e fizer mais demonstrações do prometido, esse é o que leva vantagem...
João Batista, aqui, hoje, seria totalmente não ouvido, nem no deserto e nem na cidade...
Afinal, se diz que João nunca fez nenhum milagre, embora tudo quanto ele tivesse dito acerca de Jesus fosse verdade plena.
Mas quem está interessado em verdade?
A verdade não importa. O que importa é a promessa ou a demonstração de poder, nem que seja o poder miraculoso da sugestão.
Somente um tempo depois é que algumas pessoas começam a se perguntar por que creram...
Em geral isso acontece quando decepcionada com o excesso de promessas ou com o escracho das incoerências, a pessoa vai cansando...
Aí ela conhece alguém que seja gente boa e, ao mesmo tempo, não faça parte do mesmo grupo religioso. Então, depois disso, a pessoa começa a se questionar... Quer saber se está do lado da verdade...
Assim a pessoa começa a se perguntar a razão de ter crido, se a Bíblia é fidedigna, se o Novo Testamento não é um exagero dos discípulos, se o que foi narrado é digno de confiança, ou mesmo se outras histórias de Jesus não foram suprimidas ou outros evangelhos não teriam sido arbitrariamente descartados...
Ora, quando a maioria chega aqui neste ponto já foi em razão de tanta decepção que a tendência da pessoa é privilegiar qualquer outra informação diferente daquela que originalmente a convenceu.
Então a pessoa que esteja nessa situação começa a ficar cínica!
Sim, qualquer coisa se torna importante como contradição às Escrituras, posto que a pessoa agora esteja tendente a descrer.
É nesta hora que vejo o processo recomeçar...
Cansadas de traumas e de mentiras muitas pessoas passam a tender crer naquilo que tem infinitamente menos respaldo histórico, mas que é diferente do que originalmente havia sido ensinado.
Comparando:
É como a pessoa que diz que tem problemas com o Novo Testamento, mas que não tem nenhum problema com o Alcorão, que é, na sua formação, um conta da carochinha quando comprado à gravidade dos Evangelhos.
Ora, quando eu cri em Jesus de fato cri porque cri.
Cri porque me senti tocado...
Cri porque meu pai cria e eu confiava nele...
Cri porque tinha visto sinais poderosos e cria neles...
Cri porque era o que havia de bom para se crer...
Cri porque aquele era o destino espiritual de minha família, de meu pai e minha mãe, eu queria para mim as mesmas coisas eternas...
Logo a seguir fui me maravilhando com a Bíblia. Depois com a sabedoria da Palavra. Depois com as experiências do poder de Deus na expulsão de demônios e na cura dos doentes...
Foi somente depois de um tempo que comecei a me perguntar realmente pela verdade...
Ora, isto aconteceu quando tive minha primeira decepção: ficara doente, e como orava com os doentes e eles ficavam curados, cria que quando ficasse doente eu mesmo ficaria curado.
Adoeci e não fui milagrosamente curado como acontecia com aqueles pelos quais orávamos.
Então comecei a me questionar...
Tinha 20 anos de idade e morava em Manaus.
Foi quando vi que por mais que eu fosse lógico e por mais que me calçasse do que pudesse ser base sólida para a minha crença, na realidade nada servia como base e fundamento, exceto a fé.
Sim, pois eu mesmo não andei com Jesus, não o vi morrer na Cruz, não testemunhei a Sua Ressurreição no domingo de manhã, não comi e bebi com Ele durante dos quarenta dias nos quais se manifestou aos discípulos depois de haver ressuscitado dos mortos, não o vi subir aos céus e nem tampouco vieram línguas de fogo sobre a minha cabeça quando recebi o Espírito Santo.
Na realidade eu vi que tinha que crer no testemunho de homens, de homens como eu, e, assim, teria que crer neles assim como desejo que as pessoas creiam no meu próprio testemunho; e como nunca pude me imaginar vivendo uma mentira tão radical quanto o Evangelho, não poderia imaginar que eles vivessem de outro modo; e, além disso, como cria em um homem como meu pai, que também jamais passaria a ninguém mensagens de Deus que não fossem de Deus — fui descansando em meus conflitos, embora tenha visto que somente seria salvo de meus conflitos pela fé e pela confiança, posto que todas as bases de apologia que me pudessem oferecer não resistiam as minhas mais simples indagações.
No fim a gente aprende que as lógicas da Bíblia somente servem aos que já crêem, e que sem fé nada na Bíblia se impõe por si mesmo, a menos que a pessoa ponha em prática antes.
Sim, toda razoabilidade supostamente bíblica é tolice como argumento que busque convencer quem não queira ser convencido, pois não há evidencias que esmaguem as lógicas humanas preconcebidas.
Na realidade tudo se inverteu...
Comecei pensando que cria por causa da Bíblia. Depois vi que cria apenas por causa de Jesus em mim...
Sim, vi que era o fato existencial de Jesus em mim que dava a mim mesmo a capacidade de crer no testemunho de homens como eu.
Em suma: era porque eu já conhecia Jesus em mim que eu podia crer no testemunho de Pedro, Paulo, Mateus e outros; pois, a partir de mim mesmo eu estava convencido de que eles tinham conhecido Aquele que eu conhecera também; e como não podia me imaginar brincando com tal realidade, não os concebia capazes de nada que não fosse também compromisso com a verdade.
Foi então que entrei de cabeça [entre os meus 20 e trinta anos de idade] em todos os aspectos do meu conflito intelectual em relação às bases de minha fé.
Entrei de cabeça apenas para verificar que eu tinha que ser meu próprio Pedro e meu próprio Paulo na experiência.
Sim, descobri que era a minha seriedade com o Evangelho que dava firmeza à minha fé na avaliação que eu fazia do testemunho dos 1ºs testemunhantes.
Percebi que eles são sérios quando a gente é séria, e que eles suscitam dúvidas em quem é capaz de brincadeiras e manipulações.
Ou seja:
A fé na Bíblia ou no Novo Testamento como texto de testemunho veraz acerca de Deus e de Jesus [...] somente encontra sua base de confiança na boa intenção de quem diz crer em Jesus.
Se sou desconfiado porque não me faço confiar ou porque já tenha sido muito enganado..., a minha tendência á andar sempre com um pé atrás, sem me entregar jamais por completo.
Então, nesse caso, se eu fosse assim, me tornaria um professor de Bíblia, buscando entender os melhores textos, e fazendo todo o possível para jamais ser enganado, e, por isto, tornando-me “aberto” o suficiente para analisar todo texto apócrifo sobre os evangelhos com o mesmo peso de respeito que dou a Marcos ou a Lucas.
Na realidade chega a hora em que pessoa tem que saber que crê porque creu, e que creu porque recebeu um testemunho interior, e que tal testemunho interior é verdadeiro não por causa do texto, mas em razão de que sua verdade é vida.
Desse modo, se o Novo Testamento contém a informação do Evangelho, de outro lado ele não tem nenhum poder interior em mim a menos que eu, crendo, me largue e me entregue à priori, do contrario, serei sempre apenas um catador de verdade ou de piolhos de inverdade na Bíblia.
Assim, meu encontro com Jesus pode não ter começado como o de Pedro ou Paulo, porém, creia, ele somente se mantém se eu me assumir com a mesma consciência e responsabilidade com Deus expressa por gente como Pedro e Paulo.
O Livro [Bíblia], o texto, o testemunho humano, a pregação, etc. — tudo tem seu lugar e importância no inicio de tudo, mas, depois de um tempo, ou você conhece Jesus ou, então, saiba: os argumentos das crenças já não ajudarão você em nada!
Depois de um tempo, no entanto, já não é mais por nada, muito menos pela Bíblia que você crê em Jesus, pois, se Ele está vivo [como disse que estaria e eu testemunho que está], então, a Bíblia serve de catapulta histórica e concreta para a informação fundamental, mas não é ela mesma, a Bíblia, o agente essencial, que é o Espírito ativando a Palavra; e isto é infinitamente maior do que a Bíblia, posto que seja a Presença viva de Jesus em você, tornando cada um de nós gente que um dia conheceu de ouvir e de ler, mas que agora pode dizer: “Os meus olhos Ti vêem”.
Nele, com Quem vivo todos os dias e todas as noites,
Caio
14 de julho de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
Sim, as pessoas se convertem na maioria das vezes porque se converteriam a qualquer coisa que as cercasse com força e poder, em qualquer lugar ou cultura.
Quase todos os crentes que eu conheço seriam o que fosse mais espetaculoso aqui ou em qualquer lugar ou cultura onde estivessem.
Seriam Budistas, Xintoístas, Taoistas, Zoroastristas, Mulçumanos, ou qualquer outra coisa, de acordo com a cultura ou a prevalência de poderes num choque de força com outra expressão religiosa, contra outra potestade.
A grande maioria se converte à promessa feita, não aos fatos existenciais da promessa.
Sim, convertem-se à promessa feita pelo homem que promete em nome de Deus...
Quem prometer mais e fizer mais demonstrações do prometido, esse é o que leva vantagem...
João Batista, aqui, hoje, seria totalmente não ouvido, nem no deserto e nem na cidade...
Afinal, se diz que João nunca fez nenhum milagre, embora tudo quanto ele tivesse dito acerca de Jesus fosse verdade plena.
Mas quem está interessado em verdade?
A verdade não importa. O que importa é a promessa ou a demonstração de poder, nem que seja o poder miraculoso da sugestão.
Somente um tempo depois é que algumas pessoas começam a se perguntar por que creram...
Em geral isso acontece quando decepcionada com o excesso de promessas ou com o escracho das incoerências, a pessoa vai cansando...
Aí ela conhece alguém que seja gente boa e, ao mesmo tempo, não faça parte do mesmo grupo religioso. Então, depois disso, a pessoa começa a se questionar... Quer saber se está do lado da verdade...
Assim a pessoa começa a se perguntar a razão de ter crido, se a Bíblia é fidedigna, se o Novo Testamento não é um exagero dos discípulos, se o que foi narrado é digno de confiança, ou mesmo se outras histórias de Jesus não foram suprimidas ou outros evangelhos não teriam sido arbitrariamente descartados...
Ora, quando a maioria chega aqui neste ponto já foi em razão de tanta decepção que a tendência da pessoa é privilegiar qualquer outra informação diferente daquela que originalmente a convenceu.
Então a pessoa que esteja nessa situação começa a ficar cínica!
Sim, qualquer coisa se torna importante como contradição às Escrituras, posto que a pessoa agora esteja tendente a descrer.
É nesta hora que vejo o processo recomeçar...
Cansadas de traumas e de mentiras muitas pessoas passam a tender crer naquilo que tem infinitamente menos respaldo histórico, mas que é diferente do que originalmente havia sido ensinado.
Comparando:
É como a pessoa que diz que tem problemas com o Novo Testamento, mas que não tem nenhum problema com o Alcorão, que é, na sua formação, um conta da carochinha quando comprado à gravidade dos Evangelhos.
Ora, quando eu cri em Jesus de fato cri porque cri.
Cri porque me senti tocado...
Cri porque meu pai cria e eu confiava nele...
Cri porque tinha visto sinais poderosos e cria neles...
Cri porque era o que havia de bom para se crer...
Cri porque aquele era o destino espiritual de minha família, de meu pai e minha mãe, eu queria para mim as mesmas coisas eternas...
Logo a seguir fui me maravilhando com a Bíblia. Depois com a sabedoria da Palavra. Depois com as experiências do poder de Deus na expulsão de demônios e na cura dos doentes...
Foi somente depois de um tempo que comecei a me perguntar realmente pela verdade...
Ora, isto aconteceu quando tive minha primeira decepção: ficara doente, e como orava com os doentes e eles ficavam curados, cria que quando ficasse doente eu mesmo ficaria curado.
Adoeci e não fui milagrosamente curado como acontecia com aqueles pelos quais orávamos.
Então comecei a me questionar...
Tinha 20 anos de idade e morava em Manaus.
Foi quando vi que por mais que eu fosse lógico e por mais que me calçasse do que pudesse ser base sólida para a minha crença, na realidade nada servia como base e fundamento, exceto a fé.
Sim, pois eu mesmo não andei com Jesus, não o vi morrer na Cruz, não testemunhei a Sua Ressurreição no domingo de manhã, não comi e bebi com Ele durante dos quarenta dias nos quais se manifestou aos discípulos depois de haver ressuscitado dos mortos, não o vi subir aos céus e nem tampouco vieram línguas de fogo sobre a minha cabeça quando recebi o Espírito Santo.
Na realidade eu vi que tinha que crer no testemunho de homens, de homens como eu, e, assim, teria que crer neles assim como desejo que as pessoas creiam no meu próprio testemunho; e como nunca pude me imaginar vivendo uma mentira tão radical quanto o Evangelho, não poderia imaginar que eles vivessem de outro modo; e, além disso, como cria em um homem como meu pai, que também jamais passaria a ninguém mensagens de Deus que não fossem de Deus — fui descansando em meus conflitos, embora tenha visto que somente seria salvo de meus conflitos pela fé e pela confiança, posto que todas as bases de apologia que me pudessem oferecer não resistiam as minhas mais simples indagações.
No fim a gente aprende que as lógicas da Bíblia somente servem aos que já crêem, e que sem fé nada na Bíblia se impõe por si mesmo, a menos que a pessoa ponha em prática antes.
Sim, toda razoabilidade supostamente bíblica é tolice como argumento que busque convencer quem não queira ser convencido, pois não há evidencias que esmaguem as lógicas humanas preconcebidas.
Na realidade tudo se inverteu...
Comecei pensando que cria por causa da Bíblia. Depois vi que cria apenas por causa de Jesus em mim...
Sim, vi que era o fato existencial de Jesus em mim que dava a mim mesmo a capacidade de crer no testemunho de homens como eu.
Em suma: era porque eu já conhecia Jesus em mim que eu podia crer no testemunho de Pedro, Paulo, Mateus e outros; pois, a partir de mim mesmo eu estava convencido de que eles tinham conhecido Aquele que eu conhecera também; e como não podia me imaginar brincando com tal realidade, não os concebia capazes de nada que não fosse também compromisso com a verdade.
Foi então que entrei de cabeça [entre os meus 20 e trinta anos de idade] em todos os aspectos do meu conflito intelectual em relação às bases de minha fé.
Entrei de cabeça apenas para verificar que eu tinha que ser meu próprio Pedro e meu próprio Paulo na experiência.
Sim, descobri que era a minha seriedade com o Evangelho que dava firmeza à minha fé na avaliação que eu fazia do testemunho dos 1ºs testemunhantes.
Percebi que eles são sérios quando a gente é séria, e que eles suscitam dúvidas em quem é capaz de brincadeiras e manipulações.
Ou seja:
A fé na Bíblia ou no Novo Testamento como texto de testemunho veraz acerca de Deus e de Jesus [...] somente encontra sua base de confiança na boa intenção de quem diz crer em Jesus.
Se sou desconfiado porque não me faço confiar ou porque já tenha sido muito enganado..., a minha tendência á andar sempre com um pé atrás, sem me entregar jamais por completo.
Então, nesse caso, se eu fosse assim, me tornaria um professor de Bíblia, buscando entender os melhores textos, e fazendo todo o possível para jamais ser enganado, e, por isto, tornando-me “aberto” o suficiente para analisar todo texto apócrifo sobre os evangelhos com o mesmo peso de respeito que dou a Marcos ou a Lucas.
Na realidade chega a hora em que pessoa tem que saber que crê porque creu, e que creu porque recebeu um testemunho interior, e que tal testemunho interior é verdadeiro não por causa do texto, mas em razão de que sua verdade é vida.
Desse modo, se o Novo Testamento contém a informação do Evangelho, de outro lado ele não tem nenhum poder interior em mim a menos que eu, crendo, me largue e me entregue à priori, do contrario, serei sempre apenas um catador de verdade ou de piolhos de inverdade na Bíblia.
Assim, meu encontro com Jesus pode não ter começado como o de Pedro ou Paulo, porém, creia, ele somente se mantém se eu me assumir com a mesma consciência e responsabilidade com Deus expressa por gente como Pedro e Paulo.
O Livro [Bíblia], o texto, o testemunho humano, a pregação, etc. — tudo tem seu lugar e importância no inicio de tudo, mas, depois de um tempo, ou você conhece Jesus ou, então, saiba: os argumentos das crenças já não ajudarão você em nada!
Depois de um tempo, no entanto, já não é mais por nada, muito menos pela Bíblia que você crê em Jesus, pois, se Ele está vivo [como disse que estaria e eu testemunho que está], então, a Bíblia serve de catapulta histórica e concreta para a informação fundamental, mas não é ela mesma, a Bíblia, o agente essencial, que é o Espírito ativando a Palavra; e isto é infinitamente maior do que a Bíblia, posto que seja a Presença viva de Jesus em você, tornando cada um de nós gente que um dia conheceu de ouvir e de ler, mas que agora pode dizer: “Os meus olhos Ti vêem”.
Nele, com Quem vivo todos os dias e todas as noites,
Caio
14 de julho de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
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