Segunda-Feira - 13.07.2011- ESTAÇÃO DO CAMINHO DA GRAÇA - D.CAXIAS - RJ

Segunda-Feira - 13.07.2011- ESTAÇÃO DO CAMINHO DA GRAÇA - D.CAXIAS - RJ
JESUS CRISTO, É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.

DIVULGAÇÃO DE ENCONTRO DE ESTAÇÕES NO RIO DE JANEIRO.

EDITOR DESTE BLOG: CARLOS VARGAS ( CEL. 21-9863-1122).

PRÓXIMO ENCONTRO DE COMUNHÃO DA ESTAÇÃO CAMINHO DA GRAÇA EM DUQUE DE CAXIAS ( Ligue para os tels abaixo)

ENDEREÇO:RUA PROFº DE SOUZA HERDY, Nº 994 ( RUA DA AFE - UNIGRANRIO ).NA OUTRA QUADRA APÓS O BAR DO ZECA NO SALÃO DO TILKAS. NO TOLDO AZUL.

INFORMAÇÕES: Ricardo Cel.:9456-2566 ( CLARO)/ Cel.8844-6269 Cláudio.Traga doações de cobertores e alimentos não pereciveis,para assistência aos desabrigados.

O CAMINHO DA GRAÇA é um movimento em movimento que se identifica com o EVANGELHO de Jesus de Nazaré e com todos que se identificam com o EVANGELHO.

Se você deseja saber onde encontrar Estações do Caminho da Graça pelo Brasil clique aqui e entre em contato com os mentores responsáveis.

http://www.caiofabio.net/conteudonews.asp?codigo=6

Todos os dias as 09H00 você pode assistir o PAPO DE GRAÇA ao vivo com Caio Fabio e o dia todo você pode ver e ouvir do EVANGELHO de Jesus de Nazaré assistindo a VEMEVETV.

http://www.vemevetv.com.br/

O site www.caiofabio.net concentra um conteúdo de informações e reflexões sobre temas os mais variados. É só acessar e colocar uma palavra no espaço “buscar” e você poderá se instruir a respeito do que lhe interessar.

No BLOG DO CAMINHO DA GRAÇA http://blogcaminho.blogspot.com/ você encontra atualizações diárias sobre tudo que vem acontecendo no Movimento Caminho da Graça.

CAMINHO NAÇÕES http://www.caminhonacoes.com/ te deixa inteirado sobre todas as iniciativas para fora do Brasil do Movimento Caminho da Graça.

Aqui você se informa como participar do MOVIMENTO PEQUENINOS DA NIGERIA

http://www.caminhonacoes.com/

voce pode participar também deste encontro no ambiente virtual.

Caminho da Graça Estação Virtual http://estacaocaminhovirtual.blogspot.com/p/chat.html

Lembrando que as reuniões acontecem as TERÇAS FEIRAS , virtual mas muito intensamente, as 20:30h (horario de Brasilia).

Se você achar que deve e voluntariamente deseja CONTRIBUIR com a manutenção deste Movimento clique aqui http://www.caiofabio.net/contribuicao.asp e CONTRIBUA generosamente.

Recomendamos aos que desejam saber mais sobre o conteúdo do que ensinamos no Caminho da Graça que leiam as reflexões no site www.caiofabio.net , leia os livros SEM BARGANHAS COM DEUS, ENIGMA DA GRAÇA e o CAMINHO DO DISCIPULO ou acompanhe pela VEVTV as QUARTAS FEIRAS 20h00.

Você pode se dirigir pessoalmente a um dos mentores do Caminho da Graça através dos contatos que estão em cada um dos links acima registrados.

Voce pode encontrar ajuda sobre sua caminhada como pessoa, como ser humano e ser acompanhado na jornada espiritual, emocional, psicológica, relacional, buscando nestes links acima citados os mentores indicados pra estes serviços que disponibilizamos.

Todos são bem vindos entre nós.

Graça, paz & todo bem.


Numa Estação do Caminho da Graça você encontrará o que Jesus encontrava pelo caminho — ou seja, GENTE! Gente quase sem problemas. Gente com problemas. Gente com muitos problemas. Gente atolada em problemas. Gente-problema. Gente solucionadora de problemas apesar de serem perseguidos por problemas. Gente se casando. Gente que chegou descasada e se recasou. Gente que vivia traindo e parou de trair. Gente que ainda trai. Gente que se encara. Gente que mente e nunca se encara. Gente que muda. Gente que ouve, ouve, gosta, mas não muda. Gente madura. Gente infantil. Gente que entendeu. Gente que está entendendo... Gente que não entendeu nada ainda. Gente que vai lá e supostamente anda conosco por interesses de todas as ordens... Gente que logo vê que é vista em sua dissimulação. Gente que aceita a verdade. Gente que gosta de tudo até que a verdade as moleste.

sábado, 25 de julho de 2009

O QUE ESTÁ ACONTECENDO À ALMA DOS CRISTÃOS HOJE?

Comamos e bebamos, que amanhã morreremos! — Paulo, ironizando a desesperança cristã.

Na primeira carta enviada aos cristãos em Corinto, na Grécia Antiga, o autor faz uma gravíssima declaração ao alertar que se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, então, apesar de dizermos que cremos em Cristo, ainda assim somos os mais infelizes de TODOS os homens da Terra .

Veja: ele não falava dos homens, mas, entre eles, de “nós”, de nossa esperança feita religião sem transcendência, sem amor pelo eterno, sem alegria no invisível.

Portanto, o cenário existencial que Paulo pintava era o de cristãos sem esperança ou com a esperança confinada por algo como a teologia da prosperidade. Tal teologia não celebra a eternidade, mas apenas a temporalidade dos sucessos humanos mensuráveis pelas quantificações materiais. Para a teologia da prosperidade, o maior poder da ressurreição de Jesus é a ressurreição de negócios e a restituição de finanças dos falidos.

Paulo está afirmando que é possível haver pessoas que confessam que crêem em Cristo, mas confinam sua relação com Jesus apenas aos horizontes deste mundo. Elas O vêem apenas como um poder; um mestre-de-resultados; um Cristo para consumo social, psicológico, comunitário, mágico-imediato para ser acionado como solução para as questiúnculas desta existência. “Jesus” é uma massa energética de natureza psico-religiosa, que dá às pessoas a magia necessária para que não vivam sem crença, o que para muitos é algo indispensável.

Essa foi uma crença comum no primeiro século, quando havia uma horda de falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, profetas e mestres . Todos afirmavam um Cristo à feitura do paganismo da época, e que se relacionava com os homens dependendo da generosidade deles para com esses “seus” supostos “representantes”. Mesmo na tentativa de confinar a esperança somente a esta existência, esse não seria o “produto” do Evangelho, que propõe frutificar ainda que a videira não floresça. O contentamento em qualquer circunstância, produzido pela Palavra, é o poder de Deus que não se transforma em mercadoria.

Sim, a tal declaração de Paulo sobre os cristãos se tornarem os mais infelizes de todos os seres humanos tem um contexto muito claro. De fato, o apóstolo estava lidando com uma comunidade perdida entre a fé que ouviram dos discípulos de Jesus, os assédios dos cristãos judaizantes (que queriam fazer um mix entre Jesus e Moisés), a sedução dos gnósticos e a volúpia dos milagreiros oportunistas — sempre (e todos) desejosos de cativar o interesse “dos de Corinto” para o seu próprio “mover-movido-de-ganância”.

O fato é que entre tantas loucuras, que iam desde legalismos judaicos tornados obsoletos em Cristo até a submissão burra a tudo o que se dizia em nome de Jesus (não importando se o que se ensinasse fosse o oposto do que Jesus viveu e ensinou), não havia nada diferente do que se tem hoje!

E Paulo prossegue fazendo outras assertivas. Entretanto, a mais forte delas, para a existência presente, é aquela que afirma que a Ressurreição de Jesus é o fator de transcendência sem o qual o espírito humano não tem razão para viver, especialmente depois de ter dito que crê em Cristo. Paulo é claro: Se Cristo não ressuscitou, comamos e bebamos, que amanhã morreremos! Fica tudo sem razão de ser, porque tudo que é na FÉ é em função da esperança de transcender a própria morte!

Desse modo, Paulo revela-nos uma categoria existencial desgraçada, a saber, a daqueles que “crêem em Jesus” como instrumento de manipulação dos destinos DESTA vida, numa esperança oca, tosca e de curta validade que está destituída de reais referências à Segurança Eterna de pertencer a Ele! Assim, se tudo vai bem, o céu desceu à Terra; entretanto, se algo vai mal, é a alma que desce ao Inferno: “Onde foi que eu errei”?

Esse tal “Cristo de Corinto” é como o “Jesus” pregado nos cultos cristãos de hoje! Ora, entre nós, quase que invariavelmente, o que se tem é essa crença num Cristo que é o Despachante dos Crentes que dão ordens a Deus, conforme a diabólica “Teologia da Prosperidade” e seus filhotes confessionais — e que nada mais são que ensino de demônios. Sim, ninguém duvide: A desgraça da Teologia da Prosperidade é que ela transformou os cristãos em discípulos de um “Cristo” que não é Jesus.

É o Cristo da primeira casa, da segunda casa, da casa com piscina, da casa de campo. É o Cristo do primeiro emprego, do melhor emprego, da primeira empresa, das muitas empresas e das vitórias sobre sócios inconvenientes. Esse “Jesus”, além disso tudo, ainda funciona como Cupido em problemas amorosos!

O problema é que a Verdade demanda verdade na pessoa; caso contrário, a própria Verdade a precipitará no abismo de um pânico existencial difuso, mas que se torna angústia inexplicável, um dia, quando ela perceber que poderá até ter tudo, mas não terá NADA.

Esse “Cristo”, que apresenta esperança apenas para esta vida, somente torna a existência muito pior. Como diz Pedro, melhor é viver sem consciência, como um pagão, do que uma vez que se tenha conhecido a Palavra da Verdade, vir a trocá-la pela mentira do “deus-do-imediato”. Esse “Senhor e Salvador” serve apenas para as conquistas perversas e para os ganhos malandros e mágicos, conforme entre nós se vê sendo pregado!

Esse “Cristo” é o diabo! – Creiam-me! Porque quando um filho morre, desse “Cristo” não se tem consolo; quando o marido se vai, “Dele” não se tem carinho, só culpa; quando um parente adoece e não é curado, “Dele” só se tem juízo contra aquele que, pela fé, não conseguiu a cura; e quando se peca feio, “Dele” não se tem perdão, mas apenas uma longa e infindável penitência. E tudo isso tendo em vista não perder as conquistas materiais ou amorosas obtidas até então. Diz-se que se “volta para o final da fila”!

Todos os líderes desse “Cristo” só são fortes e veementes quando a vida não demanda a paz que excede a todo entendimento; do contrário, morrem de angústia.

Todos os líderes desse “Cristo” têm um medo desgraçado de morrer. Sim. Eles temem terrivelmente a morte, pois sabem que terão de prestar contas de suas perversões contra a verdade.

Sim! Eles não têm a esperança da Glória de Deus, não são filhos da Eternidade, não celebram a ressurreição como Esperança e nem tampouco aguardam novo Céu e nova Terra nos quais habita justiça. O céu Deles é a prosperidade do mundo!

Quem tiver dúvidas acerca do que digo, aguarde e verá que esse irremediável déficit de esperança induzirá a grande angústia, que tomará tais cristãos em pouco tempo, quando caírem as últimas máscaras.

Então, haverá muita gente se entregando ao Nada, ao Vazio, à Promiscuidade, ao Medo, ao Pânico, à Depressão, e ao Cinismo!

Falar-se de Cristo, mas só ter esperança para esta vida é algo muito pior do que ser ateu. Sim! Bem-aventurados os ateus, pois, honestamente não criaram um “Cristo-Mercadoria”. A alma destes está sob melhores cuidados espirituais do que a daqueles.

A tais “cristãos”, Pedro diz: “Melhor lhes teria sido jamais terem dito que conheceram o caminho da verdade”!

Veja a “questão evangélica”. Em décadas passadas, ainda era possível ser Evangélico entre os “evangélicos”, pois, de fato, o fenômeno ainda era somente o da existência de sementes das perversões que vieram a corromper quase que por completo o “meio evangélico”. A coisa ficou muito mais feia ainda!

Todavia, há algo acontecendo. Sim! Nem tanto porque as pessoas estejam, pela Palavra, entregando-se à Verdade, mas, sobretudo, porque estão sendo espancadas pela verdade das práticas abusadas desses “ambientes da Fé”, e então, já não conseguem mais dar tanto crédito à mentira desavergonhada. Uma hora cansa! Portanto, tais pessoas (e são milhões aqui no Brasil) estão vazias, e, de algum modo, estão se tornando cínicas...

É claro que todos os dias há desesperados entrando no engano. Ora, se eles vão à Macumba, não têm por que resistir ao convite para enriquecer rápido num “Templo Lotérico Maior” qualquer ou em alguma de suas “agências lotéricas” espalhadas por todo o país. Isso sem falar nas “Casas de Câmbio” que aplicam em menor escala o jogo que tão bem aprenderam com os inventores das regras.

Entretanto, os discípulos desse Evangelho “David-Cooperfieldiano” estão perdidos e sem saber o que buscar.

O estrago que é feito em razão de alguma falência aqui ou ali, por mais forte que seja, não necessariamente os empurra para fora da fé. Mas a perversão sistêmica, virulenta, constante, diuturna e midiática contra o espírito do Evangelho tem o poder de anestesiar a alma de milhões. É o que aconteceu entre nós, tornando o Evangelho o “evangelho” do dinheiro, da insinceridade e do abuso de poder.

O resultado é esse que todos podem ver!

Uma imensa horda de fiéis está deixando de ir às “igrejas”, e, enquanto isso, tomados pelo vazio ou pela descrença, dizem que são de Jesus, mas, cada vez mais, vão vivendo com raiva de “Deus”, pois transferem o engano dos homens para a conta divina.

E, interiormente, com ou sem palavras, dizem: “Deus às favas! De que me adiantou? Só perdi tempo. Fui enganado!”

Assim, por tal decepção e segundo os milhares de cartas recebidas, há “evangélicos” “tirando o atraso” em casas de swing, em casos extraconjugais, viajando a esmo pela Internet, vivendo em chats cheios de “evangélicos” desejosos de “soltar a franga”... Também estão em todos os esquemas de lavagem de dinheiro, de exploração ilegal de madeira e do meio ambiente, de contravenções e de trapaças políticas.

O que está acontecendo com a alma dos discípulos de Jesus hoje?

Ora, o que antes era orgulho, arrogância e surto de superioridade, agora se transformou em indiferença impressionante, em cinismo equivalente, e em mornidão incomparável.

Quem, todavia, for discípulo de Jesus, por mais chocado que fique com esse retrocesso “evangélico” à Idade das Trevas, não desanimará, e nem se tornará cínico. Ao contrário, não perderá mais tempo com o que já morreu, deixando que os mortos se ocupem de tal funeral, e, enquanto isso, olhará para cima, exultará no Espírito e sairá para pregar e viver o Evangelho. Fará de todo banco um púlpito, de cada esquina uma Catedral, de cada mesa um encontro de alegria com a Boa Nova e de todo relacionamento humano uma chance de comunhão fraterna ou de anúncio bondoso da Graça de Deus.

Ao contrário de ser uma palavra de denúncia, esta é uma palavra de ânimo e de consolação.

Portanto, volte a ler os evangelhos e a meditar na Palavra. E não se esconda. Do jeito que as coisas estão, a maioria dos que desejam ser do Evangelho precisam romper com os dogmas de morte e juízo proclamados por aqueles que profanaram o sangue da Nova Aliança, que pisaram sobre a Cruz de Cristo e transformaram a pregação da fé em negócio... Um “bom negócio”!

É para esses tais “cristãos”, que se flagraram sob a condição existencial da desesperança e do cinismo que impermeabiliza o coração como proteção, que escrevemos este texto. A Doce Revolução é para vocês!

É também para os “meninos da fé” que estão com o coração todo depositado genuinamente na busca de Deus, sendo, todavia, levados como ondas para lá e para cá, por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que induzem ao erro com astúcia. Sim, é para os que estão confusos, por que:

1) Pensam que se algum milagre acontece é por poder do milagreiro, não levando em consideração os magos do faraó (que também sabiam fazer varas se transformarem em serpentes) e não levando a sério Mateus 7:16-24, onde Jesus diz que milagres, curas e exorcismos acontecem pelo Seu nome apesar do milagreiro ser um “desconhecido” para o próprio Jesus.

2) Pensam que a Unidade no Corpo de Cristo é um acordo mafioso de silêncio ante o que é mau e que nega o espírito do Evangelho, engolindo blasfêmias cometidas pela manipulação-em-proveito-próprio do nome de Deus contra o povo, como se Deus fizesse parte de alguma corporação ou quadrilha. Daí a neutralidade, a passividade e a cumplicidade que obscurecem o entendimento.

3) Pensam também que tudo o que é falado atrás de um púlpito vira Palavra de Deus oriunda de um “ungido” intocável que transforma qualquer frase de efeito em oráculo . E depois combatem a “mesa branca dos espíritas” quando, de fato, eles são o povo do “púlpito branco”, que é um espiritismo sem transe, mas cheio do transe da arrogância e interpretações bíblicas “convenientes”.

Tudo isso porque, de fato, tal meninice religiosa se revela, principalmente em não se saber fazer distinção entre o nome “Jesus” e a Pessoa de Jesus, o que faz com que celebrem um “Nome” que não tem correspondência com a Personalidade que o possui, com Seu ensino e com Sua prática, conforme as narrativas dos evangelhos.

A esses irmãos, pedimos que considerem a bênção de simplesmente... pensar.

Caio

sábado, 18 de julho de 2009

Por que você crê?

Raramente é diferente. Afinal a regra é aceitar porque se aceita, mas sem bem saber a razão.

Sim, as pessoas se convertem na maioria das vezes porque se converteriam a qualquer coisa que as cercasse com força e poder, em qualquer lugar ou cultura.

Quase todos os crentes que eu conheço seriam o que fosse mais espetaculoso aqui ou em qualquer lugar ou cultura onde estivessem.

Seriam Budistas, Xintoístas, Taoistas, Zoroastristas, Mulçumanos, ou qualquer outra coisa, de acordo com a cultura ou a prevalência de poderes num choque de força com outra expressão religiosa, contra outra potestade.

A grande maioria se converte à promessa feita, não aos fatos existenciais da promessa.

Sim, convertem-se à promessa feita pelo homem que promete em nome de Deus...

Quem prometer mais e fizer mais demonstrações do prometido, esse é o que leva vantagem...

João Batista, aqui, hoje, seria totalmente não ouvido, nem no deserto e nem na cidade...

Afinal, se diz que João nunca fez nenhum milagre, embora tudo quanto ele tivesse dito acerca de Jesus fosse verdade plena.

Mas quem está interessado em verdade?

A verdade não importa. O que importa é a promessa ou a demonstração de poder, nem que seja o poder miraculoso da sugestão.

Somente um tempo depois é que algumas pessoas começam a se perguntar por que creram...

Em geral isso acontece quando decepcionada com o excesso de promessas ou com o escracho das incoerências, a pessoa vai cansando...

Aí ela conhece alguém que seja gente boa e, ao mesmo tempo, não faça parte do mesmo grupo religioso. Então, depois disso, a pessoa começa a se questionar... Quer saber se está do lado da verdade...

Assim a pessoa começa a se perguntar a razão de ter crido, se a Bíblia é fidedigna, se o Novo Testamento não é um exagero dos discípulos, se o que foi narrado é digno de confiança, ou mesmo se outras histórias de Jesus não foram suprimidas ou outros evangelhos não teriam sido arbitrariamente descartados...

Ora, quando a maioria chega aqui neste ponto já foi em razão de tanta decepção que a tendência da pessoa é privilegiar qualquer outra informação diferente daquela que originalmente a convenceu.

Então a pessoa que esteja nessa situação começa a ficar cínica!

Sim, qualquer coisa se torna importante como contradição às Escrituras, posto que a pessoa agora esteja tendente a descrer.

É nesta hora que vejo o processo recomeçar...

Cansadas de traumas e de mentiras muitas pessoas passam a tender crer naquilo que tem infinitamente menos respaldo histórico, mas que é diferente do que originalmente havia sido ensinado.

Comparando:

É como a pessoa que diz que tem problemas com o Novo Testamento, mas que não tem nenhum problema com o Alcorão, que é, na sua formação, um conta da carochinha quando comprado à gravidade dos Evangelhos.

Ora, quando eu cri em Jesus de fato cri porque cri.

Cri porque me senti tocado...

Cri porque meu pai cria e eu confiava nele...

Cri porque tinha visto sinais poderosos e cria neles...

Cri porque era o que havia de bom para se crer...

Cri porque aquele era o destino espiritual de minha família, de meu pai e minha mãe, eu queria para mim as mesmas coisas eternas...

Logo a seguir fui me maravilhando com a Bíblia. Depois com a sabedoria da Palavra. Depois com as experiências do poder de Deus na expulsão de demônios e na cura dos doentes...

Foi somente depois de um tempo que comecei a me perguntar realmente pela verdade...

Ora, isto aconteceu quando tive minha primeira decepção: ficara doente, e como orava com os doentes e eles ficavam curados, cria que quando ficasse doente eu mesmo ficaria curado.

Adoeci e não fui milagrosamente curado como acontecia com aqueles pelos quais orávamos.

Então comecei a me questionar...

Tinha 20 anos de idade e morava em Manaus.

Foi quando vi que por mais que eu fosse lógico e por mais que me calçasse do que pudesse ser base sólida para a minha crença, na realidade nada servia como base e fundamento, exceto a fé.

Sim, pois eu mesmo não andei com Jesus, não o vi morrer na Cruz, não testemunhei a Sua Ressurreição no domingo de manhã, não comi e bebi com Ele durante dos quarenta dias nos quais se manifestou aos discípulos depois de haver ressuscitado dos mortos, não o vi subir aos céus e nem tampouco vieram línguas de fogo sobre a minha cabeça quando recebi o Espírito Santo.

Na realidade eu vi que tinha que crer no testemunho de homens, de homens como eu, e, assim, teria que crer neles assim como desejo que as pessoas creiam no meu próprio testemunho; e como nunca pude me imaginar vivendo uma mentira tão radical quanto o Evangelho, não poderia imaginar que eles vivessem de outro modo; e, além disso, como cria em um homem como meu pai, que também jamais passaria a ninguém mensagens de Deus que não fossem de Deus — fui descansando em meus conflitos, embora tenha visto que somente seria salvo de meus conflitos pela fé e pela confiança, posto que todas as bases de apologia que me pudessem oferecer não resistiam as minhas mais simples indagações.

No fim a gente aprende que as lógicas da Bíblia somente servem aos que já crêem, e que sem fé nada na Bíblia se impõe por si mesmo, a menos que a pessoa ponha em prática antes.

Sim, toda razoabilidade supostamente bíblica é tolice como argumento que busque convencer quem não queira ser convencido, pois não há evidencias que esmaguem as lógicas humanas preconcebidas.

Na realidade tudo se inverteu...

Comecei pensando que cria por causa da Bíblia. Depois vi que cria apenas por causa de Jesus em mim...

Sim, vi que era o fato existencial de Jesus em mim que dava a mim mesmo a capacidade de crer no testemunho de homens como eu.

Em suma: era porque eu já conhecia Jesus em mim que eu podia crer no testemunho de Pedro, Paulo, Mateus e outros; pois, a partir de mim mesmo eu estava convencido de que eles tinham conhecido Aquele que eu conhecera também; e como não podia me imaginar brincando com tal realidade, não os concebia capazes de nada que não fosse também compromisso com a verdade.

Foi então que entrei de cabeça [entre os meus 20 e trinta anos de idade] em todos os aspectos do meu conflito intelectual em relação às bases de minha fé.

Entrei de cabeça apenas para verificar que eu tinha que ser meu próprio Pedro e meu próprio Paulo na experiência.

Sim, descobri que era a minha seriedade com o Evangelho que dava firmeza à minha fé na avaliação que eu fazia do testemunho dos 1ºs testemunhantes.

Percebi que eles são sérios quando a gente é séria, e que eles suscitam dúvidas em quem é capaz de brincadeiras e manipulações.

Ou seja:

A fé na Bíblia ou no Novo Testamento como texto de testemunho veraz acerca de Deus e de Jesus [...] somente encontra sua base de confiança na boa intenção de quem diz crer em Jesus.

Se sou desconfiado porque não me faço confiar ou porque já tenha sido muito enganado..., a minha tendência á andar sempre com um pé atrás, sem me entregar jamais por completo.

Então, nesse caso, se eu fosse assim, me tornaria um professor de Bíblia, buscando entender os melhores textos, e fazendo todo o possível para jamais ser enganado, e, por isto, tornando-me “aberto” o suficiente para analisar todo texto apócrifo sobre os evangelhos com o mesmo peso de respeito que dou a Marcos ou a Lucas.

Na realidade chega a hora em que pessoa tem que saber que crê porque creu, e que creu porque recebeu um testemunho interior, e que tal testemunho interior é verdadeiro não por causa do texto, mas em razão de que sua verdade é vida.

Desse modo, se o Novo Testamento contém a informação do Evangelho, de outro lado ele não tem nenhum poder interior em mim a menos que eu, crendo, me largue e me entregue à priori, do contrario, serei sempre apenas um catador de verdade ou de piolhos de inverdade na Bíblia.

Assim, meu encontro com Jesus pode não ter começado como o de Pedro ou Paulo, porém, creia, ele somente se mantém se eu me assumir com a mesma consciência e responsabilidade com Deus expressa por gente como Pedro e Paulo.

O Livro [Bíblia], o texto, o testemunho humano, a pregação, etc. — tudo tem seu lugar e importância no inicio de tudo, mas, depois de um tempo, ou você conhece Jesus ou, então, saiba: os argumentos das crenças já não ajudarão você em nada!

Depois de um tempo, no entanto, já não é mais por nada, muito menos pela Bíblia que você crê em Jesus, pois, se Ele está vivo [como disse que estaria e eu testemunho que está], então, a Bíblia serve de catapulta histórica e concreta para a informação fundamental, mas não é ela mesma, a Bíblia, o agente essencial, que é o Espírito ativando a Palavra; e isto é infinitamente maior do que a Bíblia, posto que seja a Presença viva de Jesus em você, tornando cada um de nós gente que um dia conheceu de ouvir e de ler, mas que agora pode dizer: “Os meus olhos Ti vêem”.



Nele, com Quem vivo todos os dias e todas as noites,



Caio

14 de julho de 2009

Lago Norte

Brasília

DF

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Frase da semana

“Todo cristão que aceita cegamente as opiniões da maioria e segue, por medo ou timidez, o caminho da conveniência ou da aprovação social torna-se mentalmente e espiritualmente num escravo”. – Martin Luther King, Jr

domingo, 12 de julho de 2009

Despedidas e anseios.

Ricardo Gondim

Não posso satisfazer as expectativas de quem anda mal resolvido com a vida. Afasto-me da personagem que tentaram grudar em mim. Não vou deixar que desajustados se escorem em mim - ou me apedrejem.

Não consigo carregar o peso do mundo. Desisto de pretender conquistar hegemonia. Se instituições convivem com rinhas internas, não vou pacificar cizânias tolas. Reconheço que jamais consertarei comunidades carcomidas de politicagem.

Assusto-me com a fúria dos severos defensores do dogmatismo. Eu nunca saberei solucionar paradoxos que se arrastam há séculos. Evito responder aos enigmas das Esfinges modernas, todas prontas para devorar o fígado de incautos.

Não tenho coragem de jogar xadrez com gente que não confio a carteira. Sou avesso aos carreiristas eclesiásticos. Desconsidero os incompetentes que sobrevivem de futrica. Não sou motorista de calhambeques religiosos.

Recuso-me a andar na bitola que o fundamentalismo chancelou e recomendou. Aliás, a única chancelaria que admito é minha consciência, aliada ao testemunho das Escrituras, que eu investigo livremente.

Não aceito que tradição, escola ou cânone, limitem a minha capacidade de arrazoar. Rechaço a obediência servil. Odeio a timidez intelectual. Não gosto dos bons modos de um pio patriarcado, que acabou transformando a Casa de Deus em feira-livre.

Quero aprender a viver. Busco leveza. Anseio ser amigo de gente espirituosa que sabe desafogar a vida.

Há pouco, por condescendência, alguém afirmou que não sou teólogo, apenas poeta. Apesar de não me considerar digno de tamanha distinção, sorri de felicidade. Que honra! Poetas não acenderam fogueira na Inquisição. Mas um teólogo mandou matar o médico Miguel de Serveto.

Quero aprender a amar. Apreciar, sem extravagância, as mínimas coisas: o tirocínio do garoto; o desabrochar da paixão na menina em flor; a conversa de velhos amigos. E no final do dia, rever as horas e notar que o saldo foi uma tremenda paixão por simplesmente existir.

Quero aprender a adorar. Transformar genuflexão em serviço; descer do alto de meus privilégios para estender a mão ao mortiço que jaz na estrada próxima de Jericó. Desistir de suplicar qualquer graça que me distinga do resto da humanidade - longevidade, vingança, cura ou riqueza. Desejo ser brindado com a bênção de encarnar Deus entre homens e mulheres. E assim poder dizer que não vivi em vão.

Soli Deo Gloria

www.ricardogondim.com.br

sábado, 11 de julho de 2009

QUANDO A BÍBLIA FAZ MAL!

A grande tentação é fazer a Escritura se passar por Palavra.

Sempre que se obedece à Escritura por causa dela mesma, se está cedendo à tentação do Diabo!

Não é de estranhar, portanto, que o pai da fé, Abraão, tenha vivido pela fé na Palavra antes de haver Escritura, mostrando-nos assim, que a Palavra precede a Escritura.

A fé vem pelo ouvir-escutar-crer-render-se à Palavra.

E a pregação só é Palavra se o Espírito estiver soprando. Do contrário, é só prega-ação!

E a pregação que não é Palavra é apenas estudo bíblico, podendo gerar mais doença do que libertação.

A grande tentação é fazer a Escritura se passar por Palavra. As Escrituras se iluminam como a Palavra somente quando aquele que a busca tem como motivação o encontro com a Palavra de Deus. Ou quando o Deus da Palavra fala antes ao coração!

A Bíblia é o Livro.

A Escritura é o Texto.

A Palavra É!

“Escritura” sem Deus é apenas um texto religioso aberto à toda sorte de manipulações!

No genuíno encontro com Deus e com a Palavra, a Escritura vem depois.

Sim! A Escritura vem bem depois!

O processo começa com a testificação do Espírito — pelo testemunho da Palavra de que somos filhos de Deus (Atos 16:14; Romanos 8:14-17; 10:17).

Depois, nos aproximamos da Escritura, pela Palavra. Então, salvos da “Escritura” pela Palavra, estudamo-la buscando não o seu poder ou o seu saber, mas a “revelação” imponderável acerca da natureza e da vontade de Deus, que daquele “encontro”—entre a Escritura, a Palavra e o Espírito — pode proceder.

Para tanto, veja João 5:39-40, onde o exame das Escrituras só se atualiza como vida se acontecer em Cristo.

Um exemplo do que digo é a tentação de pular do Pináculo do Templo. Tinha uma “base bíblica”— se levarmos em conta a Escritura como sendo a Palavra. Mas o que Jesus identificou ali foi a Escritura sem a Palavra.

Um ser pré-disposto ao sucesso teria pulado do Pináculo em “obediência” à Escritura e à sua literalidade, violando, para sua própria morte, a Palavra.

Sim! Estava escrito.

Porém, não estava dito!

Ora, é em cima do que está escrito mas não está dito, que não só cometemos “suicídios”, mas também “matamos” aqueles que se fazem “discípulos” de nossa arrogância, os quais, motivados pelas nossas falsas promessas, atiram-se do Pináculo do Templo abaixo.

E é também por causa desse tipo de obediência à letra da Escritura que nós morremos.

A letra mata!

Olhamos em volta e vemos o Livro de Deus em todas as prate-Lei-ras. Vemos o povo carregando-o sob o braço e percebemos que eles são apenas “consumidores de Bíblias”.

Vemos seus lideres e os percebemos, muitas vezes, apenas como “mercadejadores” de Bíblias e dos “esquemas” e “programas” que se derivam do marketing que oferece e vende sucesso em “pacotes em nome de Jesus”.

Sim! E isso tudo não porque nos faltem Bíblias e muito menos acesso à Palavra.

O que nos falta é buscar a Deus por Deus.

O que nos falta é sermos filhos amados de Deus não porque isto nos dá status Moral sobre uma sociedade que não é mais perdida que a própria “igreja”, coletivamente falando, é claro!

O que nos falta é a alegria da salvação, sendo essa alegria apenas fruto de gratidão.

É somente na Graça que a leitura da Bíblia tem a Palavra para o coração humano. Sem a iluminação do Espírito a Bíblia é apenas o mais fascinantes de todos os best-sellers.

Caio

domingo, 5 de julho de 2009

Você crê que ele te ama?

Você crê que Ele te ama?

Por causa dos últimos quarenta e oito anos, desde que fui emboscado por Jesus numa pequena Capela no Oeste do estado da Pensilvânia, e por causa das milhares e milhares de horas dedicadas à oração, meditação, silêncio e solitude, estou totalmente convicto que no dia de julgamento o Senhor Jesus vai fazer a cada um de nós somente uma pergunta, e uma pergunta somente:

Você creu que eu lhe amava, que eu lhe desejei, que lhe aguardei dia após dia, que eu ansiava por ouvir o som da sua voz?

Os verdadeiros crentes responderão: Sim Senhor Jesus, eu cri no Seu amor e procurei moldar a minha vida como resposta ao Seu amor.

Mas tantos de nós que são tão fieis no nosso ministério, nos nossos costumes, no nosso freqüentar a igreja, vão ter que responder: Francamente eu não, Senhor. Na verdade nunca cri, ouvi sim, uns maravilhosos sermões e uns ensinamentos sobre o seu amor. E eu mesmo até dei aulas sobre isso. Mas eu pensei que era só um jeito de se falar – uma mentirinha amável. Alguns crente piedosos me incentivavam com uns tapinhas nas costas…

E aí está a diferença entre os cristãos verdadeiros e os cristãos nominais que povoam as igrejas em nosso país.

Ninguém como um crente, pode mensurar a profundidade e a intensidade do amor de Deus. Mas ao mesmo tempo, ninguém como um crente pode medir a eficácia com que o pessimismo, a melancólica escuridão, a baixa consideração, a ausência de auto-estima, o ódio próprio e o desespero, nos bloqueiam de Seu amor.

Você percebe como é tão importante abraçar esse fundamento crucial de nossa fé? Porque você só será tão grande quanto o seu próprio conceito de Deus. Tem a famosa frase do filósofo francês Blaise Pascal: “Deus fez o homem à sua semelhança e o homem em retribuição fez Deus à sua imagem.” Tornamo-Lo mesquinho, bitolado, rude, legalista, julgador, sem sentimentos, não perdoador e tão odioso como somos todos nós!

Nos últimos anos tenho pregado em Wall Street, na Academia da Força Aérea Americana no Colorado, em milhares de visitas em Nairobi… Estive em igrejas [em todos os cantos dos Estados Unidos – literalmente] e honestamente, o Deus que tem me sido apresentado é um Deus pequeno demais para mim, porque Ele não é o Deus da Palavra, não é o Deus que se revela, através de Jesus, e que neste momento vai até você e lhe diz:

Eu tenho uma palavra para você. Eu conheço toda a sua história de vida, todos os esqueletos em seu armário, todos os momentos de pecado, de vergonha, desonestidade e amor degradante que escurecem seu passado. Eu sei que bem agora, você está com uma fé superficial, uma vida de oração frívola, e um discipulado inconsistente. E a minha palavra é esta: Desafio-lhe a confiar que Eu lhe amo do jeito que você é – e não do jeito que você deveria ser – porque você nunca será como você deve ser…

Brennan Manning

sábado, 4 de julho de 2009

A LEI DA OFERTA E DA PROCURA...

A chamada Lei da Oferta e da Procura se fixou em nossa mente como algo ligado ao mundo dos negócios, ao comércio e ao dinheiro.

No entanto, a Lei da Oferta e da Procura está presente em tudo na natureza, para o bem e para o mal.

Quando mudamos para esta casa que o Caminho da Graça aluga para vivermos em Brasília, aqui havia apenas um gramadão, com duas mangueiras, um abacateiro, uma goiabeira, e muitas Bougainvilleas. Algumas já bem antigas, e, por isto, florescendo pouco, já fracas.

Mas não quase não havia pássaros ou borboletas, embora eu visse que no aqui no Planalto Central há uma variedade imensa e interessante de pássaros.

Então decidimos começar a atrair as aves e borboletas.

Primeiro as flores. Depois água. E, ainda, comida para atrair mais rapidamente.

Eles vieram. Bem devagar. Depois aos bandos. Isto aqui virou um aeroporto de New York de passarinhos...

Com eles vieram ratos...

Então, com muita tristeza, parei de dar comida e, assim, diminuímos os ratos, os quais agora não resistem a doses periódicas de um pó assassino...

Os pássaros oportunistas se foram com a ausência da comida farta e gratuita...

Outros, entretanto, ficaram; e ficaram aos montes...

Entre eles muitos sabiás... De vários tipos... O mais belo de todos é o “Laranjeira”... Os Bem-te-vis também são em grande quantidade. Mas tem de tudo um pouco... Alguns mínimos e outros grandes, como um “alma de gato” que pousa diariamente aqui... Enorme!

E por que eles ficaram?

Pela água, que é abundante em um lugar seco como este. Isto em razão dos três laguinhos que construímos aqui, bem pequenos, porém suficientes para gerar a oferta como atrativo para a procura.

Também pelos peixes dos lagos. Os Bem-te-vi amam tentar pescar algum peixe, e, frequentemente, o conseguem...

Além disso, quando está muito seco eu faço as árvores do jardim choverem... Instalei uns sprinklers no topo das árvores, e, assim, quando está seco demais, vou lá e chovo; então os pássaros voam todos, aos montes, e celebram como o fazem quando, em dias muitos secos e depois de longos períodos, caem as primeiras chuvas.

É uma maravilha para a alma!...

Mas se não houvesse a oferta não haveria a procura!

Portanto, tudo depende do que se oferece.

Ofereça o que pássaros gostam e pássaros aparecerão.

Ofereça o que abutres gostam e abutres aparecerão.

E mais:

Rato também gosta do que pássaro gosta.

Por isto, às vezes, a gente tem que ver o que pode ‘segurar’ o que se deseja sem ‘atrair’ demais o que não se quer.

Por vezes a sabedoria manda regular a oferta...

Mas quando se encontra o equilíbrio, cria-se um sistema de vida com auto-sustentabilidade, e, assim, basta que se mantenha a coerência, pois, a vida ganhará automaticidade e harmonia.

É simples assim...

A árvore corresponde à semente...

Do mesmo modo é pela oferta que se atrai ou não o que se queira ou não...

Portanto, veja se o que lhe procura na vida não vem em razão do que você oferece como alimento para a existência todos os dias!...

Quem oferece carniça não pode se queixar de urubus.

Assim, não se queixe do mundo. Apenas reveja a sua oferta à vida.

O que você oferece à vida?

De que são feitos os seus pensamentos?

Quais os materiais que sua existência fornece aos outros?

Sim, o que procede de você como oferta à vida?

Neste mundo os faros sempre acham o que amam comer...

Assim, antes de tudo, pergunte-se:

Por que será que eu só atraio o que depois tenho que mandar embora?

Não atraio eu quase que somente aquilo que ofereço como alimento à existência?

É claro que sim!

Nosso jardim comprova essa Lei da Existência!

Caio

28 de junho de 2009

Lago Norte

Brasília

DF

LIVROS DO CAIO FÁBIO ( Livres p/ download ).

Alguns livros do Pr. Caio Fábio foram digitalizados e, agora, estão disponíveis em PDF para download.




É só clicar e aguardar.
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