Para alguém se tornar cristão entre os cristãos e segundo a prática dos cristãos — o individuo tem que levantar a mão, aceitar a Jesus, ser batizado, freqüentar um lugar chamado “igreja”, dar o dízimo como imposto de renda mensal, e aprender as doutrinas da igreja. Ah! Se for casado tem que ser fiel pelo menos na aparência, se for solteiro tem que ficar casto, pelo menos na aparência. E também não deve fumar, beber e dançar. Assim fazendo será sempre um salvo-orgulho-da-igreja.
Jesus, no entanto, não sabe de nada disso!
Lucas 13 nos dá conta de que alguém perguntou a Ele se poucos seriam os salvos?
A resposta de Jesus é dupla:
De um lado disse que para quem vive de fazer contabilidade de salvos, a salvação é muito difícil, e mandou que se esforçassem a fim de entrar pela Porta.
E mais:
Disse que aqueles que se arrogam à salvação por convívio, estavam perdidos, pois, não adianta dizer “comíamos e bebíamos em Tua presença e ensinavas em nossas ruas”, visto que para Deus somente uma coisa interessa: se a pessoa a Ele se deu em entrega total ou não.
“Nunca vos conheci”. “Apartai-vos de mim”.
Então Ele diz que o inferno desses que faziam contabilidade de salvos, era justamente ver que para quem a salvação é apenas para poucos, a visão final seria a de que ela é para muitos.
Por isto esse que deseja ser um dos poucos salvos, sofrerá choro e ranger de dentes ao ver que muitos vieram do Norte, do Sul, do Oriente, do Ocidente, e, entraram no banquete com Abraão, Isaque e Jacó, enquanto os filhos da herança histórica da informação da fé, de fora estarão, posto que somente quisessem controlar a salvação, ao invés de a ela entregarem-se, como o fazem o pagãos que apenas querem estar dentro, de preferência com todo mundo.
Quem quer uma pequena salvação fica fora da tão grande salvação!
Nele,
Caio
15 de outubro de 2008
Lago Norte
Brasília
DF
Nenhum comentário:
Postar um comentário