Segunda-Feira - 13.07.2011- ESTAÇÃO DO CAMINHO DA GRAÇA - D.CAXIAS - RJ

Segunda-Feira - 13.07.2011- ESTAÇÃO DO CAMINHO DA GRAÇA - D.CAXIAS - RJ
JESUS CRISTO, É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.

DIVULGAÇÃO DE ENCONTRO DE ESTAÇÕES NO RIO DE JANEIRO.

EDITOR DESTE BLOG: CARLOS VARGAS ( CEL. 21-9863-1122).

PRÓXIMO ENCONTRO DE COMUNHÃO DA ESTAÇÃO CAMINHO DA GRAÇA EM DUQUE DE CAXIAS ( Ligue para os tels abaixo)

ENDEREÇO:RUA PROFº DE SOUZA HERDY, Nº 994 ( RUA DA AFE - UNIGRANRIO ).NA OUTRA QUADRA APÓS O BAR DO ZECA NO SALÃO DO TILKAS. NO TOLDO AZUL.

INFORMAÇÕES: Ricardo Cel.:9456-2566 ( CLARO)/ Cel.8844-6269 Cláudio.Traga doações de cobertores e alimentos não pereciveis,para assistência aos desabrigados.

O CAMINHO DA GRAÇA é um movimento em movimento que se identifica com o EVANGELHO de Jesus de Nazaré e com todos que se identificam com o EVANGELHO.

Se você deseja saber onde encontrar Estações do Caminho da Graça pelo Brasil clique aqui e entre em contato com os mentores responsáveis.

http://www.caiofabio.net/conteudonews.asp?codigo=6

Todos os dias as 09H00 você pode assistir o PAPO DE GRAÇA ao vivo com Caio Fabio e o dia todo você pode ver e ouvir do EVANGELHO de Jesus de Nazaré assistindo a VEMEVETV.

http://www.vemevetv.com.br/

O site www.caiofabio.net concentra um conteúdo de informações e reflexões sobre temas os mais variados. É só acessar e colocar uma palavra no espaço “buscar” e você poderá se instruir a respeito do que lhe interessar.

No BLOG DO CAMINHO DA GRAÇA http://blogcaminho.blogspot.com/ você encontra atualizações diárias sobre tudo que vem acontecendo no Movimento Caminho da Graça.

CAMINHO NAÇÕES http://www.caminhonacoes.com/ te deixa inteirado sobre todas as iniciativas para fora do Brasil do Movimento Caminho da Graça.

Aqui você se informa como participar do MOVIMENTO PEQUENINOS DA NIGERIA

http://www.caminhonacoes.com/

voce pode participar também deste encontro no ambiente virtual.

Caminho da Graça Estação Virtual http://estacaocaminhovirtual.blogspot.com/p/chat.html

Lembrando que as reuniões acontecem as TERÇAS FEIRAS , virtual mas muito intensamente, as 20:30h (horario de Brasilia).

Se você achar que deve e voluntariamente deseja CONTRIBUIR com a manutenção deste Movimento clique aqui http://www.caiofabio.net/contribuicao.asp e CONTRIBUA generosamente.

Recomendamos aos que desejam saber mais sobre o conteúdo do que ensinamos no Caminho da Graça que leiam as reflexões no site www.caiofabio.net , leia os livros SEM BARGANHAS COM DEUS, ENIGMA DA GRAÇA e o CAMINHO DO DISCIPULO ou acompanhe pela VEVTV as QUARTAS FEIRAS 20h00.

Você pode se dirigir pessoalmente a um dos mentores do Caminho da Graça através dos contatos que estão em cada um dos links acima registrados.

Voce pode encontrar ajuda sobre sua caminhada como pessoa, como ser humano e ser acompanhado na jornada espiritual, emocional, psicológica, relacional, buscando nestes links acima citados os mentores indicados pra estes serviços que disponibilizamos.

Todos são bem vindos entre nós.

Graça, paz & todo bem.


Numa Estação do Caminho da Graça você encontrará o que Jesus encontrava pelo caminho — ou seja, GENTE! Gente quase sem problemas. Gente com problemas. Gente com muitos problemas. Gente atolada em problemas. Gente-problema. Gente solucionadora de problemas apesar de serem perseguidos por problemas. Gente se casando. Gente que chegou descasada e se recasou. Gente que vivia traindo e parou de trair. Gente que ainda trai. Gente que se encara. Gente que mente e nunca se encara. Gente que muda. Gente que ouve, ouve, gosta, mas não muda. Gente madura. Gente infantil. Gente que entendeu. Gente que está entendendo... Gente que não entendeu nada ainda. Gente que vai lá e supostamente anda conosco por interesses de todas as ordens... Gente que logo vê que é vista em sua dissimulação. Gente que aceita a verdade. Gente que gosta de tudo até que a verdade as moleste.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Jesus é Deus

Jesus é Deus. Você e eu somos formados da argila da terra e do beijo da sua boca.O que diremos diante de tamanha efusão de amor? Como responderemos?Em primeiro lugar, o amor de Cristo e de seu evangelho de graça chama a uma decisão pessoal, livre e não-convencional. Responder é reconhecer que o outro tomou a iniciativa e lançou o convite. A abertura do outro tornou a resposta necessária.O outro, no entanto, não é um vendedor itinerante vendendo quinquilharias na sua porta. E Cristo oferecendo uma oportunidade única
na vida: "Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crêem mim não permaneça nas trevas" (Jo 12:46).
Há um poder extraordinário no ato de contar histórias, um poder que estimula a imaginação e forma uma impressão indelével na mente. Jesus emprega um conjunto de histórias, conhecidas como parábolas "de crise",para lançar uma advertência, um chamado ao arrependimento, devido ao adiantado da hora. Jesus diz: "um maremoto está se aproximando e vocês estão vagueando pelo terraço e fazendo uma festa". Ou, como coloca . A crise iminente torna o adiamento inconcebível. "Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!"Na parábola do banquete de casamento, o convidado que não está trajando roupa de festa é arrastado à força pelos leões-de-chácara e arremessado porta afora. "A roupa de festa é o arrependimento. Revistam se com ele hoje, antes da sua morte, no dia antes que o dilúvio comece.
Vistam-no hoje! A exigência da crise é a conversão."Roma está em chamas, diz Jesus. Largue a vadiagem, mude de vida e venha até mim. Quando um tornado vem devastando rua acima não é hora de parar para cheirar as flores. Abra mão dos velhos tempos que nunca existiram — uma igreja organizada que você nunca freqüentou,virtudes tradicionais que você nunca praticou, obediência legalista que você nunca observou e a ortodoxia estéril que você nunca aceitou. A velha era já passou. A decisiva intervenção de Deus já aconteceu.
A pessoa que percebe a gravidade da situação sabe que a decisão não permite qualquer adiamento. O Contador de Histórias nos chama não ao medo, mas à ação. Não se apegue a bijuterias baratas quando a pérola de grande valor está sendo oferecida. Quando a própria existência de uma pessoa está sendo ameaçada, quando ele ou ela estão no limiar da ruína moral, quando está tudo em jogo, a hora chegou para um momento de decisão ousado e resoluto.
Na parábola dos talentos, os três servos são chamados para prestar contas do modo que usaram os dons confiados a eles. Os dois primeiros utilizaram seus talentos de modo ousado e empreendedor. O terceiro, que prudentemente embala seu dinheiro e o enterra, tipifica o cristão que deposita sua fé num recipiente hermeticamente fechado e sela a tampa.Ele ou ela manqueja pela vida com base nas lembranças da Escola Dominical e recusa teimosamente o desafio do crescimento e da maturidade espiritual. Não disposta a correr riscos, essa pessoa perde o talento confiado a ela. "O senhor queria que seus servos assumissem riscos. Ele queria que eles apostassem com o seu dinheiro". Numa parábola manifestamente polêmica para sua audiência judaica,Jesus conta a história de um administrador ardiloso. Somos apresentados a um defraudador que, para cobrir suas trilhas, lava o dinheiro do seu empregador falsificando os seus registros contábeis. E Jesus elogia o criminoso!Havia um homem rico que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como quem estava a defraudar os seus bens. Então,mandando-o chamar, lhe disse: Que é isto que ouço a teu respeito?Presta contas da tua administração, porque já não podes mais continuar nela. Disse o administrador consigo mesmo: Que farei,pois o meu senhor me tira a administração? Trabalhar na terra não posso; também de mendigar tenho vergonha. Eu sei o que farei,para que, quando for demitido da administração, me recebam em suas casas.Tendo chamado cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu patrão? Respondeu ele: Cem cados de azeite. Então, disse: Toma a tua conta, assenta-te depressa e escreve cinqüenta. Depois, perguntou a outro: Tu, quanto deves?Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.E elogiou o senhor o administrador infiel porque se houvera atiladamente, porque os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz (Lc 16:1-8).
Homens e mulheres cuja visão de mundo está condicionado pelo índice da bolsa de valores são mais sagazes do que os discípulos em jornada espiritual. Os descrentes nos suplantam estrondosamente. Imitem a esperteza deles!Jesus não desculpou a atitude do administrador, mas admirou sua iniciativa. Ele não permitiu que uma trágica seqüência de eventos se desenrolasse, mas fez o que tinha de fazer, por inescrupuloso que fosse,para garantir uma nova vida para si mesmo. Sem nutrir ilusões, ele faz o máximo a partir do pouco que lhe resta.O mordomo desonesto que ao saber que será despedido falsifica a contabilidade do seu padrão para garantir outro emprego é elogiado precisamente porque fez alguma coisa. O ensinamento central não diz respeito à moralidade, mas à apatia. Aqui está um homem que se encontra em meio a uma crise, e em vez de chafurdar em auto piedade, age de modo empreendedor. Os convidados que não respondem ao convite do banquete do Rei são rapidamente dispensados e outros são convidados. A resposta imediata é o estado de espírito do reino.O choque criativo lança um convite que leva a decisão e ação".
A maior parte de nós adia uma decisão esperando que Jesus se canse de esperar e que a voz interior da Verdade acabe contraindo laringite. Dessa forma, a conclamação das parábolas "de crise" permanece suspensa num estado de ansiedade, uma vez que não optamos nem contra nem a favor da nova dimensão de vida aberta para nós. Nossa indecisão cria mais problemas do que resolve. Indecisão quer dizer que paramos de crescer por um período indefinido de tempo; ficamos travados. Com a paralisia da análise, o espírito humano começa a murchar. A consciência clara da nossa resistência à graça e da nossa recusa em permitir que o amor de Deus faça de nós quem realmente somos produz uma sensação de opressão. Nossa vida toma-se fragmentada, inconsistente, carente de harmonia e fora de sincronia. O verme se revolve. A segurança experimentada de se permanecer num lugar familiar desaparece. Somos pegos entre a cruz e a espada. Como resolvemos esse dilema? Não resolvemos.Não somos capazes de forçar nossa vontade a aceitar a graça. Não há palavras mágicas, fórmulas testadas ou esotéricos ritos de passagem.Apenas Jesus Cristo nos liberta da indecisão. As Escrituras não oferecem qualquer outra base para a conversão que não o magnetismo pessoal do Mestre. podemos até mesmo não ser felizes, mas somos apesar de tudo aceitos por Deus e seguros nas suas mãos. Essa é a promessa feita a nós em Jesus Cristo, uma promessa na qual podemos confiar".
Para aqueles de nós cuja vida é um sério desapontamento para Deus,requer uma enorme dose de confiança e uma arrojada e obstinada resolução aceitar que o amor de Deus não conhece qualquer sombra de alteração ou de mudança. Quando disse "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei", Jesus estava pressupondo que ficaríamos cansados, desencorajados e desanimados ao longo do caminho. Essas palavras são um testemunho tocante da humanidade de Jesus. Ele não tinha qualquer noção romântica do custo do discipulado. Ele sabia que segui-lo era tão pragmático quanto o dever, tão exigente quanto o amor. Sabia que a dor física, a perda dos entes queridos, o fracasso, a solidão, a rejeição, o abandono e a traição poderiam minar nosso espírito; que chegaria o dia em que nossa fé deixaria de oferecer qualquer motivação, segurança ou conforto; que a oração careceria de qualquer senso de realidade ou de progresso; que ecoaríamos Teresa de Ávila: "Senhor, se é esse o modo como o Senhor trata os seus amigos, não me admira que tenha tão poucos!"Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-sedas nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado,mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça,para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
Hebreus 4:15,16; Certo poeta escreveu: "O desejo de sentir-se amado é a última ilusão: abra mão dele e você será livre". Do mesmo modo que o nascer do sol da fé exige o entardecer de nossa descrença anterior, o amanhecer da confiança exige abrir mão de nosso anseio por consolos espirituais e por corroborações tangíveis. A confiança que depende da resposta que obtém não é de fato confiança. Tudo é incerteza e ansiedade. Em receosa insegurança o discípulo implora a seu Senhor por provas de que sua afeição é correspondida. Se não as recebe, fica frustrado e começa a suspeitar que seu relacionamento com Jesus chegou ao fim ou nunca existiu.Se recebe consolo, ele é tranqüilizado, mas por um período limitado. Ele segue exigindo provas adicionais — cada uma das quais mostra-se menos convincente do que a anterior. No final, a necessidade de confiar morre de pura frustração. O que o discípulo não aprendeu é que corroborações tangíveis, por mais valiosas que sejam, não são capazes de gerar confiança, de sustentá-la ou de garantir sua presença. Jesus convida-nos a entregar nosso eu autônomo em atitude de inabalável confiança. Quando o anseio por tranqüilizações é contido, a confiança acontece.O mistério da ascensão de Jesus ao céu contém uma importante lição.Ele disse a seus discípulos: "Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá" (Jo 16:7). Por quê? De que forma a partida de Jesus podia mostrar se vantajosa para os apóstolos? Porque enquanto estava ainda visível na terra havia o perigo de que eles ficassem ligados demais à visão da sua carne, que abandonassem a certeza da fé e passassem a depender da evidência tangível dos sentidos. Ver Jesus na carne era uma coisa boa,mas "bem-aventurados os que não viram e creram" (Jo 20:29).Quando chafurdamos na culpa, no remorso e na vergonha por causa de sinais reais ou imaginados do passado, estamos desdenhando do dom divino da graça. A preocupação com o eu é sempre um componente destacado de culpa e recriminações perniciosas. Ela excita nossas emoções, agitando-nos de modos autodestrutivos, encerra-nos na poderosa fortaleza do eu, conduz à depressão e ao desespero e toma o lugar de um Deus compassivo. A linguagem da culpa doentia é dura. Ela é exigente, abusiva, censuradora, rejeitadora, acusadora, incriminatória, condenatória, reprovadora e repreensora. É uma linguagem de impaciência e de punição severa. Os cristãos ficam chocados e horrorizados porque falharam. A culpa doentia torna-se maior do que a vida. A culpa toma-se a experiência na qual as pessoas sentem que o céu está desabando.Sim, nós de fato nos sentimos culpados pelos nossos pecados, mas a culpa saudável é a que reconhece o malfeito e sente remorso, mas em seguida abraça o perdão oferecido. A culpa saudável concentra-se na percepção de que tudo foi perdoado, de que o erro foi redimido. Todos temos sombras e esqueletos em nossa história pessoal. Mas ouça, há algo maior neste mundo do que nós, e esse algo maior é cheio de graça e misericórdia, paciência e inventividade. No momento em que o foco da sua vida muda da sua maldade para a bondade dele, o momento em que a pergunta deixa de ser "O que foi que eu fiz?" e passa a ser "O que ele pode fazer?", a libertação do remorso pode acontecer; milagre dos milagres, você pode perdoar a si mesmo porque está agora perdoado, aceitar a si mesmo porque é agora aceito, e começar a reconstruir os próprios lugares que você uma vez colocou abaixo. Essa graça é o segredo de sermos capazes de perdoar a nós mesmos. Confie nela.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Olho-me no espelho.

Olho-me no espelho.

Caros manos,

Estou lendo uma obra autobiográfica que se chama “O caçador de pipas” de um escritor Afegão, e me deparei com uma cena de perdão explicita sem pré–condições, de difícil concepção para um ser humano, acostumado a série” perdôo, mas não me esqueço “ e fiquei passado e me lembrando das muitas vezes que já ouvi o Pr. Caio Fábio falar das mensagens das letras da musica chamada secular, e quantas delas nos fala tantas coisas, e me lembro de ouvir meio desconfiado um culto de Brasília a frente do meu PC, onde Fonseca e outros cantavam algumas, e ao ler este drama fui tão tocado a ceder em minha alma, em várias coisas que estavam meio que empedradas, resolvi escrever o que está abaixo , depois de anos sem escrever nem uma linha e de não mais compor canção alguma, e resolvi compartilhar com vocês, Porquê e pra que , eu não sei , apenas estou cedendo a um impulso, me sentindo meio nu é verdade , mas nem um pouco constrangido, Deus abençoe a todos,

Paz e Graça, em Jesus Cristo que é tudo em todos,

Carlos Vargas
Estação Duque de Caxias
21-9863-1122

Olho-me no espelho

Olho-me no espelho,
E me recuso a crer que sou Eu,
O que mudou?
Fisicamente nada desde ontem, mas de repente,
Consigo me enxergar além da textura da pele,
Sou eu mesmo, mesquinho, egoísta, e prepotente,
Porque será que foi tão difícil escrever a última palavra,
Na verdade não creio em nada do que escrevi acima,
E luto para parar, e não ser tão rígido comigo mesmo,
Afinal meu padrão comportamental, é igual a tantos outros,
Sempre fui um garoto adorável, um adolescente padrão,
Um jovem gentil e educado, um bom rapaz latino – americano,
E atualmente um respeitável Cristão.
Então, o que me incomoda?
A minha visão, não a que me obriga próximo aos 47 usar dois óculos,
O de perto e o de longe,
Mas o que eu já vi neste tempo todo, e agora descubro deturpado,
Excludente, preconceituoso, feio,
Do que falo?
De uma vida tranqüila sem sobressaltos, criado na “igreja”, entende,
Ensinado a ser a Geração Eleita, não a da graça,
Mas, a superior, arrogante, merecedora das benesses de um Deus,
Que nela reconheceu a superioridade sobre todos os outros perdidos seres,
Meu Deus! Agora vejo,
Nenhuma diferença há, entre o que diz “Alá”, ou “nossa senhora”,
E outras tantas por este mundo afora, a não ser a graça de um Deus,
Que é amor,
Que não odeia o mulçumano,
E nem está pronto a lançar raios destruidores,
Sobre um terreiro de Umbanda,
Mas que ama, a graça está posta a quem receber.
Não se trata de Deus versus os outros,
Não há guerra,já houve a vitória,
e nem o que se defender,
Há um jugo suave, a doçura do Espírito Santo,
Que habita em nós, mas não nos toma de assalto,
Apenas espera o momento de agir, quando deixamos,
Como um afogando que se debate, mas que de repente,
Se deixa puxar, salvar, redimir, mudar, desconstruir,
Obrigado Senhor por esta manhã, por Jesus Cristo.
Estou no Caminho, para ajudar outros a também estar,
Não com meu olhar, mas com a tua palavra,
Estou aqui Senhor! Sem traumas, mas consciente,
De que há muito a melhorar, de dentro para fora,
Mas que pela sua graça, posso agir já,
De maneira urgente, eficaz, amorosa,
Paz, Paz a todos os homens de boa vontade nesta terra,
E que Deus nos abençoe a enxergar com os olhos do Espírito Santo.


Carlos Vargas
28 /02/ 2007
Duque de Caxias
Rio de Janeiro

Escrevi este texto há mais de 4 anos atrás.Entendo que ele está atual.Dedico ele a todos leitores do blog, mas principalmente aos meus manos da Estação de Caxias.
Digo a todos que hoje e sempre é tempo de nos renovarmos,melhorar.Corrigir erros.A cada dia acatarmos as palavras de Jesus “ Vos sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando”.Ame,não julgue,ajude,dê carinho,ampare, pergunte, tente entender o outro, o que não quer dizer concordar.Mas viva a vida simples de discípulo de Jesus.procurando ter o mesmo sentimento que houve nele.Ligue para alguém hoje e diga a ele que em Jesus decidiu amá-lo como ele é.Não é assim que gente Jesus agiu entre nós e continua nos amando hoje!

Paz e Graça, em Jesus Cristo que é tudo em todos,

Carlos Vargas
Estação Duque de Caxias
21-9863-1122

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Estação São Paulo - 6 anos.Faremos 5 este ano.

CAMINHO DA GRAÇA ESTAÇÃO SÃO PAULO COMPLETA 5 ANOS. ( 21/05 2006-21/05/...
De:
Carlos Bregantim

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Sim, dia 21 de Maio, completamos CINCO ANOS de caminhada como CAMINHO DA GRAÇA ESTAÇÃO SÃO PAULO.

Um telefonema do Caio no dia 08 de Fevereiro de 2006, numa das piores semanas da minha vida, deu inicio a esta possibilidade de começar um grupo do Caminho da Graça em São Paulo.

Outros telefonemas e e-mails incluindo Marcelo Quintela e alguns meninos queridos ( Atilio Jr, Fabinho que continuam entre nós e outros que fizeram outras escolhas ).

Um encontro aqui em minha casa no dia 22 de Abril de 2006 onde conspiramos juntos pra realização de 4 noites em São Paulo com a presença do Caio.

Este encontro aqui em casa contou de maneira definitiva com a presença do meu mano querido Paulo Bregantim que decidiu caminhar comigo mais uma vez numa outra empreitada inédita.

Estas 4 noites em Maio de 2006 ( 10 a 13, quarta a sábado ) e alguns encontros em um hotel aqui em nossa cidade definiu que começaríamos uma Estação do Caminho da Graça em São Paulo no dia 21 de Maio as 10H00 em algum ponto da cidade, já que, quando decidimos começar sequer sabíamos onde seria.

Alugamos uma sala na região do Paraíso, próximo a uma Estação do Metro, pois, isto fazia parte da estratégia mínima pra este começo.

Enviei e-mail convite aos que naquelas noites de Maio disseram que desejam saber onde a primeira reunião aconteceria.

No Domingo dia 21 de Maio de 2006 as 10H00 chegaram e se reuniram 38 pessoas e com estes iniciamos o CAMINHO DA GRAÇA ESTAÇÃO SÃO PAULO.

Destes 38, muitos continuam conosco e todos caminham no Caminho de alguma forma.

Hoje, 5 anos depois, somos algumas Estações do Caminho da Graça na cidade de São Paulo , na grande São Paulo e no interior próximo.

Centenas de pessoas tem estado e passado por nós e são milhares que de um modo ou outro temos tido o privilégio de servir como Caminho da Graça, um movimento em movimento que apenas se identifica com o Evangelho e com todos quantos se identificam com o Evangelho de Jesus de Nazaré.

A proposta era de simplicidade, informalidade, familiaridade, ecletismo, interativo e é assim que nos mantemos desde lá até aqui.

Nosso desejo sempre foi e ainda é de reler o Evangelho e tentar traduzi-lo para o Chão da Vida onde de fato a vida acontece.

Quando dizemos que “não temos projeto” dizemos que não temos projetos que envolvam “coisas, programas, ministérios, estruturas pesadas, sistemas de regras, institucionalizações complexas, etc..”

Valorizamos o encontro entre as pessoas e o “mistério” que é a presença de Jesus de Nazaré quando 2 ou 3 se encontram em O NOME dele.

Hoje nos reunimos aos DOMINGOS 18H30 em uma sala alugada apenas para o horário da reunião.

O serviço ao Eterno traduzido em serviço às pessoas acontecem no dia a dia de cada um dos que, em entendo que vivem pra servir, servem no Chão da Vida.

Sou grato ao Eterno Pai, pois, nestes 5 anos, experimento a liberdade e a responsabilidade de caminhar livre ao lado de muitos que caminham junto em amor e amizade.

Nos servimos uns aos outros e ao Eterno Pai o tempo todo.

Sou grato aqueles que participam comigo repartindo seus recursos de modo que posso servir com dignidade e honrar compromissos mínimos assumidos no Caminho da Graça.

Bem, pra comemorar estes 5 anos, nos encontraremos como sempre no DOMINGO 18H30 e com a simplicidade de sempre, celebraremos ao redor da mesa, desfrutando a companhia dos que escolhem estar entre nós a cada domingo.

Obrigado a todos que estão caminhando perto, longe, presencialmente ou pelas mídias na virtualidade que, em nosso caso, é mais real que nunca.

Todos que chegam são bem vindos.

Nunca há constrangimentos entre nós quanto a vir ou não vir.

Nunca ninguém é tratado como sumido, desviado, excluído ou de qualquer modo constrangedor. Entendemos que o único poder constrangedor que deve haver entre nós é o amor.

Sempre que nos encontramos é festa.

A mesa do CAFÉ.COM.GRAÇA é sempre enriquecida com as “coisinhas”gostosas que cada um de nós mesmos trazemos.

Ao Eterno a quem devo tudo e aos amigos aos quais Ele usa pra cuidar de mim, minha gratidão e compromisso de continuar caminhando como um ser humano-humano normal tentando ser melhor e com a Graça do Eterno tentando cuidar de alguns pra que sejam melhores também.

É assim que é. É assim que estou hoje.

Sou de Cristo. Sou Igreja. Reúno-me como Igreja neste tempo aqui, ali, nas redes sociais, com alguns e as vezes com muitos e também como Caminho da Graça estação São Paulo.
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PAPO NA REDE
Nessa QUINTA FEIRA , às 16hs, Fernando Oliveira e Carlos Bregantim recebem ESTHER CARRENHO no PAPO NA REDE , conversando sobre "DEPRESSÃO". Assista ao vivo, participe e se achar que deve, divulgue no www.koinoniaonline.net

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Olha,

Estes são os ambientes onde me encontro, seja pessoalmente ou virtualmente. ( Na Lins aos domingos 18H30, eventualmente em outros lugares. No Papo na Rede, no Twitter, no Facebook, no MSN, no SKIPE e nos e-mais que leio e na medida do possível respondo. Tambem nos encontros pessoais agendados diretamente comigo)

Nestes ambientes, reúno-me como IGREJA.

Se desejar, aproxime-se, pois, todos são bem vindos em qualquer um destes ambientes.

Tomara nos encontremos pessoalmente para nos abraçarmos.

Graça, paz & bem

Carlos Bregantim

terça-feira, 17 de maio de 2011

COM A ALMA NA UTI...

COM A ALMA NA UTI…


Uma das maiores fontes de manutenção do amor entre os humanos, a paternidade/maternidade, está na UTI.
O mais poderoso de todos os alteradores de estado de ser e crer que existe entre os humanos, a missão de mãe, está ainda presente em um remanescente fiel, mas a árvore está cortada até a cepa.
A velhice virou 3ª idade, sem reverência e sem carinho.

A infância se tornou um show e um desfile de aquisições, de um lado, ou de mendicância, de outro.
A adolescência acontece nas câmaras virtuais, subjetivas, ausentes, autistas, em pânico energético.

A juventude se perdeu na imaturidade sem tempo pra acabar, visto que a bobagem se tornou o projeto da existência.
A vida adulta está perdida entre a inveja adolescente da juventude etária, e o pânico da inevitável 3ª idade — medo decorrente da culpa em razão de como tratam os pais envelhecidos.

E pensar que um dia João disse:

"Pais, eu escrevo para vocês porque vocês conhecem a Deus desde o principio.
Jovens, eu escrevi a vocês porque vocês são fortes, porque o amor de Deus permanece em vocês, e porque vocês têm vencido o maligno.

Filhinhos, o amor de Deus está em vocês".

Infinitamente pior do que assistir à morte do Planeta é ver todos os dias a morte do homem pela morte do amor.

Caio Fábio

Assista: www.vemvetv.com.br
Visite: www.caiofabio.net
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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Tire de sua cara a máscara...

Tire de sua cara a máscara...

A festa do Pai não é um baile de máscaras!

Soren Kierkegaard certa vez disse que a vida é um baile de máscaras.

Ele sabia que este era o escudo atrás do qual as almas se escondiam de si mesmas, e, assim, tentavam ocultar suas faces também para a percepção dos demais.

A maioria quer ser famosa, mas poucos querem ser conhecidos!

Ora, usar máscaras, para muitos, não passa de truque, de um direito, de uma opção: ser ou não ser; mostrar ou não mostrar; como se tal bravata contra o próprio ser pudesse passar sem punição.

Para muitos, esconder-se atrás das máscaras é apenas uma questão de proteção ou de diversão inexaurível e viciante.

Sim, acaba virando um vício do ser, a tal ponto que sem as máscaras muitos homens não suportam e morrem.


Assim, para a maioria, sem o personagem, acaba a pessoa.

Talvez esta seja a razão pela qual até agora ninguém conseguiu conhecer você, pois toda revelação que você faz de “si mesmo”, é sempre uma ilusão.

Você não sabe quem você é, mas apenas sabe qual deve ser a sua imagem, a sua máscara.

Nesse caso, sua mais ardente e compulsiva tarefa na existência consiste em preservar seu esconderijo. E, sem dúvida, devemos admitir que muita gente desenvolveu tal capacidade de transformismo com a mesma habilidade dos polvos miméticos.

Sendo assim, diz Kierkegaard, “você é tão mais bem sucedido, quanto mais enigmática for a sua máscara”.

Quando a existência se transforma “nisto”, eu e você viramos de fato nada além de NADA.

Ou seja, passamos a ser apenas uma “relação com os outros”; e o que nos tornamos é unicamente em razão e em “virtude dessa relação”.

A moral é a grande máscara. E os moralistas são o que detém o maior número de disfarces. Entre esses, o mais danoso de todos é o estelionatário da religião, o picareta que come as almas dos homens.

Lobos mascarados de ovelhas! A maioria existe assim. Daí, para muitos, catástrofes que lhes roubem as “máscaras” os deixam em estado de desespero, visto que sem a máscara eles não possuem um rosto próprio, algo que a própria pessoa reconheça para si e como sua, e não apenas como um reflexo da imagem que os outros devolvem para você mesmo, supostamente acerca de quem você aparenta ser para eles.

Desse modo, você vende imagem, e se alimenta dela. Mas no dia em que as máscaras são tiradas, muitos não conseguem mais viver, pois neles não há uma vida própria, mas apenas uma existência fabricada para consumo no Baile de Fantasias, que é a existência da maioria.

“Você não sabe que vem a hora chamada ‘meia noite’ na qual todos terão que lançar fora suas máscaras? Você crê realmente que a vida se deixará zombar para sempre? Ou talvez você pense que pode escapar um pouco antes da ‘meia noite’ e fugir de tal hora? Ou será que você fica apavorado com essa idéia?”—pergunta o profeta.

Você consegue pensar em algo mais apavorante do que ter que viver tal “meia noite” em sua existência na Terra ou em qualquer outro lugar onde isto possa lhe acontecer?

Quem vive nesse Baile de Fantasias não tem idéia do que faz de mal à sua própria alma.

Não existe droga mais viciante do que a força compulsiva da “máscara”.

Aquele que se faz um com a mascara, faz-se um com o Nada, pois sua natureza vai se dissolvendo numa multiplicidade... e que acaba fazendo com que esse ser realmente se torne muitos.

Você pode se tornar semelhante àquele pobre Gadareno, ocupado por “infelizes demônios”; numa legião de falsas identidades, que não são suas identidades, e muito menos correspondem a você!

Os demônios habitam sob máscaras.

Por isto mascarados lhes são tão desejáveis residências.

Pobre do auto-enganado que pensa que as máscaras o salvarão!

Tire de sua cara a máscara. Do contrário, você poderá vir a perder a coisa mais sagrada e preciosa de um homem - o poder unificador da personalidade, e a capacidade abençoada de se tornar alguém que seja realmente você.

Caio

Escrito em 2004

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Reflexão sobre as “Máscaras”, conforme a advertência de Kierkegaard, um irmão de leite que não cheguei a conhecer pessoalmente, visto que entre nós há séculos de separação no tempo. Mas somos mais chegados que irmãos, em milhares de pequeninas coisas.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O IRMÃO DO FILHO PRÓDIGO

O IRMÃO DO FILHO PRÓDIGO
Exórdio:


Primeiramente, a parábola do “filho pródigo” deveria mudar de nome para: “parábola do irmão do filho pródigo”. A razão para isso é que a ênfase da história contada por Jesus e a pedagogia que ela traz incide fundamentalmente sobre o irmão do filho pródigo. Em segundo lugar, esta parábola é a última de uma cadeia de três parábolas que se aglutinam, se justapõe em torno de um alvo comum: mostrar o valor de uma vida para Deus.
Se o leitor acompanhar alguns detalhes das três parábolas comigo, poderá chegar a mesma conclusão. Vejamos:


Na parábola da “ovelha perdida”, a história diz que eram 100 ovelhas e uma extraviou-se. Ora, se eu tenho 100 e retiro um, qual a porcentagem que eu perdi? A resposta é 1 por cento. Certo.



No entanto, o texto prossegue contando um outro episódio, onde uma mulher tinha “dez dracmas”, mas uma se perdeu. De sorte que, se eu tenho 10 e retiro 1, qual a porcentagem que eu perdi? A resposta é 10 por cento.



A história tem o seu prosseguimento. Então, Jesus diz que um certo homem tinha 2 filhos, sendo que um deles se perdeu. Destarte, se eu tenho 2 e retiro 1, qual a porcentagem que eu perdi? A resposta é 50 por cento.



O que Jesus quer ensinar aos seus primeiros ouvintes (os fariseus) e a nós é: a) que a vida humana tem um valor incalculável; b) que o legalismo pode tornar a melhor das intenções humanas num modo mesquinho de auto-preservação.



Se alguém, ao perder 1%, não liga nem se impressiona, talvez seja afetado ao perder 10%. Mas, se de tudo, isto também não chamar a sua atenção que pelo menos algo em torno de 50% abale a sua estrutura impermeabilizada.



Os fariseus, religiosos de grande representatividade do século I, não conseguiam enxergar a Deus como Alguém perdoador. Todavia, Jesus, com as parábolas dos “perdidos e achados”, mostra-lhes uma outra face de Deus, até então desconhecida por eles. Ensina-lhes o Filho do Homem: À semelhança de um pastor que vai atrás de uma ovelha que se perde, assim Deus se interessa pela vida do ser humano. À semelhança de uma dona de casa que, ao perder uma dracma das dez que possui, acende a luz e varre a casa à sua procura, Deus busca o homem perdido com todo empenho. Finalmente, à semelhança de um pai, que, mesmo sendo desprezado, abandonado pelo filho mais novo, continua pronto a recebê-lo com festa e celebração, Deus está sempre pronto a nos perdoar quando nos voltamos para ele com arrependimento e contrição. Tudo isso acontece porque o amor de Deus não é condicional, mas incondicional. Ou seja: o amor de Deus manifesta-se por graça não por mérito de quem quer que seja.



A parábola ainda nos dá 04 (quatro) grandes advertências sobre a leitura errada que fazemos dos atos bondosos de Deus.



A primeira advertência que Jesus nos faz a partir da personagem do irmão do filho pródigo é com o objetivo de nos prevenir do perigo de nos tornarmos credores de Deus. O v. 29 do texto em tela mostra a visão que este homem tinha da bondade de Deus: “... ele se indignou... disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito...”



Observe o leitor que a leitura que este homem faz de Deus é absolutamente distorcida. O que ele pensa é mais ou menos na base do “Eu posso, porque eu faço!”



Geralmente, este tipo de religioso não chega diante de Deus para lhe pedir algo. Muito pelo contrário. Vem a presença de Deus para lhe cobrar as bênçãos que acha que conquistou com oração, jejum, serviço, etc. Este tipo de crente não pede mais; exige.



Essas coisas ocorrem fundamentalmente porque nossa “teologia do esforço humano” está precisando de pequenos ajustes, para não dizer de uma profunda reconstituição. Isto porque, ou nós tentamos conquistar a salvação com os nossos jejuns, com as nossas orações, etc., ou tornamos a salvação um componente do destino.



O esforço humano é absolutamente válido desde que se faça sem o intuito de conquistar a salvação, porque a salvação, à luz da Bíblia, é pela graça. E, de igual modo, as bênçãos de Deus também são o resultado da inteira manifestação da graça de Deus. Isto por uma razão muito simples: segundo as Escrituras se o homem conseguir guardar nove dos dez mandamentos, mas vier a tropeçar em um só, cai em todos os demais. Afora isso, a Bíblia diz que nenhum homem é capaz de guardar os mandamentos de Deus. Só Jesus foi capaz de guardá-los. Com isso, no entanto, eu não quero baratear a Graça de Deus nem sequer admitir a apatia dos predestinaristas, que, por acharem que tudo já está determinado, o esforço do homem é inútil.



O difícil caminho do equilíbrio é entendermos que devemos fazer algo para Deus não para sermos salvos, mas porque já somos salvos. E que o nosso esforço constrói possibilidades reais para Deus agir em nós e por nós, mas sem que venhamos a perder a visão de que o mais importante na vida cristã não é o que estamos fazendo para Deus, mas o que ele já fez por nós.



A segunda advertência de Jesus com base no comportamento do irmão do filho pródigo em relação ao amor do pai pelo filho perdido tem a meta de nos prevenir do perigo de só admitirmos viver a vida cristã com normas, regras, leis, etc.



Observe o v. 29: “... te sirvo há tantos anos sem nunca transgredir o teu mandamento...”
A expressão “servir” no texto acima citado significa que ele mesmo se enxergava mais como um “escravo” do que como um filho. Há pessoas vivendo a vida cristã hoje de forma escrava: oram porque têm que orar; jejuam porque têm que jejuar; evangelizam porque têm que evangelizar; vão a igreja porque têm que ir, etc. Uma pessoa que vive assim, em pouco tempo se cansa e é fácil de se desviar.



Uma outra coisa que o comportamento do irmão do filho pródigo passa para nós é que todo legalista fundamenta sua salvação no seu fazer, excluindo da sua memória que a sua salvação foi conquistada por Jesus no Calvário.



O legalista se auto-inclui e se auto-exclui com a mesma facilidade. É capaz de condenar qualquer um. E, com a mesma medida, se auto-condena. Para isso nem espera o veredicto divino. É conclusivo na sua decisão.



Todo legalista se inflama com facilidade pelo não cumprimento da lei, mas fica extremamente apático com os atos de espontaneidade de Deus. Aliás, ele não sabe ser espontâneo.



O homem que vive debaixo de leis, normas, aciona todo o tempo o mecanismo de defesa chamado “projeção”. Ou seja: projeta sobre outra pessoa um erro que é seu mas que não consegue vencer. De modo que quando combate o erro de outra pessoa de fato está querendo resolver o seu próprio. Isto porque quem ousa viver a vida cristã sob a lei, como já disse algures, faz o que não pode e deseja o que não pode fazer.



A rigor, a Graça de Deus escandaliza os legalistas pela sua manifestação solta, livre, informal, areligiosa e, por vezes, até ilegal. Para os obcecados pela lei Jesus diz: “As meretrizes estão passando à frente de vós e estrando no Reino de Deus”.



A terceira admoestação de Jesus com base na atitude do irmão do filho pródigo quer nos prevenir do perigo de esquecermos que o amor de Deus é incondicional. O v. 30 nos dá a nítida impressão que o irmão do filho pródigo não ficou nem um pouco sensibilizado com a volta do irmão. Note que ele usa a expressão “este teu filho”, que reflete o seu mais absoluto descontentamento, sua repulsa pela volta do irmão e com relação à atitude do pai.



Quando um cristão, seja ele quem for, deixa de chamar um outro cristão de irmão é porque seu amor nunca existiu ou porque a sua religiosidade se tornou inteiramente ineficaz para a prática do perdão e da solidariedade.



Observe que no v. 30 o irmão mais velho declara que o filho pródigo desperdiçou a fazenda do pai com as meretrizes – um exagero conceptual do fato em si. Quando alguém tem um espírito legalista, em vez de acentuar a Graça de Deus, exagera o pecado. Isto porque O legalista tem mais facilidade para condenar do que para absolver.



Segundo o texto da parábola, o comportamento do irmão do filho pródigo reflete toda mesquinhez de um espírito que não se abre para os atos mais sensíveis do amor. Um espírito vazio de conteúdo e que desconhece totalmente a profundidade do amor de Deus.



Ele reclama ainda que seu pai nunca lhe fez agrado: “... nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos”. Via de regra, o legalista não espera Deus fazer, ele faz por Deus.



Não são poucas as pessoas que vivem em função de conquistar a atenção de Deus para si através do seu trabalho, esforço, das suas incansáveis atividades, correndo de um lado para o outro sem parar um minuto. Tais pessoas, depois de algum tempo, descobrem – quando descobrem – que foram extremamente improdutivas em relação a si mesmas, porque não conseguiram desenvolver um caráter cristão solidário, fraterno e realmente piedoso, mas um caráter solitário, excludente e impiedoso.



O legalista tem tudo à mão, mas não sabe como aproveitar de tudo quanto tem, porque gasta a vida tentando mostrar a Deus e para as outras pessoas que é fiel. Não consegue aceitar o amor de Deus a não ser como uma recompensa aos seus serviços prestados.



A quarta e última advertência de Jesus com base na atitude do irmão do filho pródigo tem o objetivo de nos prevenir do perigo de tornarmo-nos um empecilho para o nosso irmão. A maior sorte, se assim posso dizer, do filho pródigo quando decidiu voltar para a casa do pai, foi não ter encontrado o seu irmão mais velho no caminho de volta à casa do pai. Digo assim, porque se o encontro tivesse acontecido a história da parábola não teria tido um final feliz como teve.


Peroração:


Alguns irmão, à semelhança do irmão do filho pródigo, insistem em querer fazer o papel de Deus e cobrar do novo convertido tudo que acha que ele precisa para servir a Deus. Não são poucas as pessoas que terminam por deixar a igreja pelo fato de não aguentar o jugo dos “salvadores” evangélicos, que chegam sorrateiramente como bons irmãos, mas são “anjinhos” extremamente mal intencionados. Não querem a felicidade da pessoa, mas que ela siga as suas normas para terem entrada no céu.








Rev. Paulo Cesar Lima
Pastor da Catedral da Assembleia de Deus
em Jardim Primavera, Duque de Caxias, RJ
Presidente da UNIMADERJE - União de Ministérios das
Assembleias de Deus do Estado do Rio de Janeiro e Outros.
Postado por Henrique Alves às 21:25

sexta-feira, 6 de maio de 2011

UMA COMUNIDADE SAUDÁVEL...



É comum no meu cotidiano de cuidador de pessoas, pedirem que eu recomende uma COMUNIDADE SAUDÁVEL.
O que esperam, é que eu lhes de um nome, um endereço, um dia, um horário e quem é o títular do palco ou púlpito.
Na verdade, alguns, querem mais detalhes além destes que citei, mas, ai também já é demais.
O que tenho respondido, na maioria das vezes e, percebo que não agrada o interlocutor, pois, o que digo, sugere alguma reflexão antes de uma escolha.
Uma COMUNIDADE RECOMENDÁVEL é aquela que se reúne em O NOME, isto é, a motivação é o NOME.
Nome de quem? Dele. Dele quem? Ele, Jesus de Nazaré que disse:
“ONDE ESTIVEREM 2 OU 3 REUNIDOS EM MEU NOME, ALI ESTAREI EU COM ELES”
Esta comunidade recomendável além de ter Jesus como sua principal motivação, tem algumas características que a distingue, quais sejam:
Os que se reúnem, se encontram e se tratam de irmãos, pois, crêem que por causa de Jesus, são filhos do mesmo Pai, o Pai Eterno.
Por serem irmãos, tratam-se pelos nomes, pois, irmãos se conhecem pelos nomes.
Sendo irmãos, é comum que se repartam uns com os outros e também repartam seus recursos entre si, de modo que não há entre eles necessidades e nem necessitados.
Por se encontrarem e se repartirem, alguns, tornam-se amigos. Digo alguns, pois, amizades acontecem na caminhada.
Nesta comunidade recomendável, a amizade se torna um vínculo espiritual, contribuindo efetivamente para a edificação de cada um e de todos naquEle que é o motivo de tudo.
Estes irmãos e amigos se encontram e se reúnem em diversos lugares.
Em casas, prédios, galpões, tendas, praças, escolas, universidades, hospitais, cadeias, bares, padarias e até em templos.
Não há dias e horários específicos, ou há, pois, o seguir a Jesus acontece no caminho, na caminhada, aqui, ali e além.
Nesta comunidade saudável, tudo acontece naturalmente, pois, funciona como um corpo, um organismo, onde cada membro tem função específica e age em função do corpo pra que haja saúde plena.
Todos os que se encontram nesta comunidade saudável são atendidos em suas expectativas, pois, todos se interessam uns pelos outros.
Mas, nada é por obrigação ou barganhas, pois, aprende-se nesta comunidade saudável é que, servir é bom e cura.
Todos são livres e ao mesmo tempo “presos” uns aos outros por causa do amor.
Amor que prende uns aos outros e àquEle que é Amor.
Não há cobranças, pois, há responsabilidade mútua.
O ir e vir é livre. O ficar é prazeroso.
A mesa está sempre posta, pois, ao redor da mesa, onde se reparte o pão, a vida e o vinho, todos se fartam.
Esta comunidade saúdavel pode ser encontrada por ai.
Uma comunidade assim pode ser construída por ai.
Qualquer comunidade pode se tornar uma comunidade assim.
Acredito de coração que há comunidades assim por ai.
Encontre-as e una-se aos que lá estão e celebre a fé com alegria.
E, onde você estiver, não permita que pessoas sejam coisificadas e, nem se deixe coisificar.
Afinal, coisas são coisas. Pessoas são pessoas e, precisam ser cuidadas.
Estar bem em uma comunidade é estar cuidando de alguém ou de alguns e ao mesmo tempo, sendo cuidado por alguém ou por alguns.
Quanto a mim, me encontro e me reúno com irmãos e amigos de diversas formas durante a semana e, aos DOMINGOS, no encontro da
Estação do Caminho da Graça São Paulo.
Com estes irmãos e amigos cuido de alguns e alguns cuidam de mim e de minha família.
É assim que é.
É assim que precisa ser.
Pois é assim que é o Evangelho do nosso Senhor.
Graça, paz, SAÚDE COMUNITÁRIA & todo bem a você e sua família.
Carlos Bregantim

UMA COMUNIDADE SAUDÁVEL...



É comum no meu cotidiano de cuidador de pessoas, pedirem que eu recomende uma COMUNIDADE SAUDÁVEL.
O que esperam, é que eu lhes de um nome, um endereço, um dia, um horário e quem é o títular do palco ou púlpito.
Na verdade, alguns, querem mais detalhes além destes que citei, mas, ai também já é demais.
O que tenho respondido, na maioria das vezes e, percebo que não agrada o interlocutor, pois, o que digo, sugere alguma reflexão antes de uma escolha.
Uma COMUNIDADE RECOMENDÁVEL é aquela que se reúne em O NOME, isto é, a motivação é o NOME.
Nome de quem? Dele. Dele quem? Ele, Jesus de Nazaré que disse:
“ONDE ESTIVEREM 2 OU 3 REUNIDOS EM MEU NOME, ALI ESTAREI EU COM ELES”
Esta comunidade recomendável além de ter Jesus como sua principal motivação, tem algumas características que a distingue, quais sejam:
Os que se reúnem, se encontram e se tratam de irmãos, pois, crêem que por causa de Jesus, são filhos do mesmo Pai, o Pai Eterno.
Por serem irmãos, tratam-se pelos nomes, pois, irmãos se conhecem pelos nomes.
Sendo irmãos, é comum que se repartam uns com os outros e também repartam seus recursos entre si, de modo que não há entre eles necessidades e nem necessitados.
Por se encontrarem e se repartirem, alguns, tornam-se amigos. Digo alguns, pois, amizades acontecem na caminhada.
Nesta comunidade recomendável, a amizade se torna um vínculo espiritual, contribuindo efetivamente para a edificação de cada um e de todos naquEle que é o motivo de tudo.
Estes irmãos e amigos se encontram e se reúnem em diversos lugares.
Em casas, prédios, galpões, tendas, praças, escolas, universidades, hospitais, cadeias, bares, padarias e até em templos.
Não há dias e horários específicos, ou há, pois, o seguir a Jesus acontece no caminho, na caminhada, aqui, ali e além.
Nesta comunidade saudável, tudo acontece naturalmente, pois, funciona como um corpo, um organismo, onde cada membro tem função específica e age em função do corpo pra que haja saúde plena.
Todos os que se encontram nesta comunidade saudável são atendidos em suas expectativas, pois, todos se interessam uns pelos outros.
Mas, nada é por obrigação ou barganhas, pois, aprende-se nesta comunidade saudável é que, servir é bom e cura.
Todos são livres e ao mesmo tempo “presos” uns aos outros por causa do amor.
Amor que prende uns aos outros e àquEle que é Amor.
Não há cobranças, pois, há responsabilidade mútua.
O ir e vir é livre. O ficar é prazeroso.
A mesa está sempre posta, pois, ao redor da mesa, onde se reparte o pão, a vida e o vinho, todos se fartam.
Esta comunidade saúdavel pode ser encontrada por ai.
Uma comunidade assim pode ser construída por ai.
Qualquer comunidade pode se tornar uma comunidade assim.
Acredito de coração que há comunidades assim por ai.
Encontre-as e una-se aos que lá estão e celebre a fé com alegria.
E, onde você estiver, não permita que pessoas sejam coisificadas e, nem se deixe coisificar.
Afinal, coisas são coisas. Pessoas são pessoas e, precisam ser cuidadas.
Estar bem em uma comunidade é estar cuidando de alguém ou de alguns e ao mesmo tempo, sendo cuidado por alguém ou por alguns.
Quanto a mim, me encontro e me reúno com irmãos e amigos de diversas formas durante a semana e, aos DOMINGOS, no encontro da
Estação do Caminho da Graça São Paulo.
Com estes irmãos e amigos cuido de alguns e alguns cuidam de mim e de minha família.
É assim que é.
É assim que precisa ser.
Pois é assim que é o Evangelho do nosso Senhor.
Graça, paz, SAÚDE COMUNITÁRIA & todo bem a você e sua família.
Carlos Bregantim

LIVROS DO CAIO FÁBIO ( Livres p/ download ).

Alguns livros do Pr. Caio Fábio foram digitalizados e, agora, estão disponíveis em PDF para download.




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