Segunda-Feira - 13.07.2011- ESTAÇÃO DO CAMINHO DA GRAÇA - D.CAXIAS - RJ

Segunda-Feira - 13.07.2011- ESTAÇÃO DO CAMINHO DA GRAÇA - D.CAXIAS - RJ
JESUS CRISTO, É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.

DIVULGAÇÃO DE ENCONTRO DE ESTAÇÕES NO RIO DE JANEIRO.

EDITOR DESTE BLOG: CARLOS VARGAS ( CEL. 21-9863-1122).

PRÓXIMO ENCONTRO DE COMUNHÃO DA ESTAÇÃO CAMINHO DA GRAÇA EM DUQUE DE CAXIAS ( Ligue para os tels abaixo)

ENDEREÇO:RUA PROFº DE SOUZA HERDY, Nº 994 ( RUA DA AFE - UNIGRANRIO ).NA OUTRA QUADRA APÓS O BAR DO ZECA NO SALÃO DO TILKAS. NO TOLDO AZUL.

INFORMAÇÕES: Ricardo Cel.:9456-2566 ( CLARO)/ Cel.8844-6269 Cláudio.Traga doações de cobertores e alimentos não pereciveis,para assistência aos desabrigados.

O CAMINHO DA GRAÇA é um movimento em movimento que se identifica com o EVANGELHO de Jesus de Nazaré e com todos que se identificam com o EVANGELHO.

Se você deseja saber onde encontrar Estações do Caminho da Graça pelo Brasil clique aqui e entre em contato com os mentores responsáveis.

http://www.caiofabio.net/conteudonews.asp?codigo=6

Todos os dias as 09H00 você pode assistir o PAPO DE GRAÇA ao vivo com Caio Fabio e o dia todo você pode ver e ouvir do EVANGELHO de Jesus de Nazaré assistindo a VEMEVETV.

http://www.vemevetv.com.br/

O site www.caiofabio.net concentra um conteúdo de informações e reflexões sobre temas os mais variados. É só acessar e colocar uma palavra no espaço “buscar” e você poderá se instruir a respeito do que lhe interessar.

No BLOG DO CAMINHO DA GRAÇA http://blogcaminho.blogspot.com/ você encontra atualizações diárias sobre tudo que vem acontecendo no Movimento Caminho da Graça.

CAMINHO NAÇÕES http://www.caminhonacoes.com/ te deixa inteirado sobre todas as iniciativas para fora do Brasil do Movimento Caminho da Graça.

Aqui você se informa como participar do MOVIMENTO PEQUENINOS DA NIGERIA

http://www.caminhonacoes.com/

voce pode participar também deste encontro no ambiente virtual.

Caminho da Graça Estação Virtual http://estacaocaminhovirtual.blogspot.com/p/chat.html

Lembrando que as reuniões acontecem as TERÇAS FEIRAS , virtual mas muito intensamente, as 20:30h (horario de Brasilia).

Se você achar que deve e voluntariamente deseja CONTRIBUIR com a manutenção deste Movimento clique aqui http://www.caiofabio.net/contribuicao.asp e CONTRIBUA generosamente.

Recomendamos aos que desejam saber mais sobre o conteúdo do que ensinamos no Caminho da Graça que leiam as reflexões no site www.caiofabio.net , leia os livros SEM BARGANHAS COM DEUS, ENIGMA DA GRAÇA e o CAMINHO DO DISCIPULO ou acompanhe pela VEVTV as QUARTAS FEIRAS 20h00.

Você pode se dirigir pessoalmente a um dos mentores do Caminho da Graça através dos contatos que estão em cada um dos links acima registrados.

Voce pode encontrar ajuda sobre sua caminhada como pessoa, como ser humano e ser acompanhado na jornada espiritual, emocional, psicológica, relacional, buscando nestes links acima citados os mentores indicados pra estes serviços que disponibilizamos.

Todos são bem vindos entre nós.

Graça, paz & todo bem.


Numa Estação do Caminho da Graça você encontrará o que Jesus encontrava pelo caminho — ou seja, GENTE! Gente quase sem problemas. Gente com problemas. Gente com muitos problemas. Gente atolada em problemas. Gente-problema. Gente solucionadora de problemas apesar de serem perseguidos por problemas. Gente se casando. Gente que chegou descasada e se recasou. Gente que vivia traindo e parou de trair. Gente que ainda trai. Gente que se encara. Gente que mente e nunca se encara. Gente que muda. Gente que ouve, ouve, gosta, mas não muda. Gente madura. Gente infantil. Gente que entendeu. Gente que está entendendo... Gente que não entendeu nada ainda. Gente que vai lá e supostamente anda conosco por interesses de todas as ordens... Gente que logo vê que é vista em sua dissimulação. Gente que aceita a verdade. Gente que gosta de tudo até que a verdade as moleste.

sábado, 28 de julho de 2007

DEUS HABITA ENTRE QUE LOUVORES ?

Deus habita nos louvores de Seu povo.

No entanto, tais louvores não são cânticos como cânticos, mas adoração proveniente de corações quebrantados e contritos.

O louvor no qual Deus habita é toda expressão do ser (do coração) tomado de amor e gratidão; e que faz isso em humildade e simplicidade, pois, Deus não se “empolga” com cânticos sem coração, posto que o único instrumento que faz a voz do homem ouvida por Deus é o coração.

Deus habita entre louvores como louvor de passarinho.

Sim! O louvor que agrada a Deus é aquele que se assemelha à gratidão de passarinhos cantantes — só que como somos humanos, seria como o cantar de passarinhos conscientes da Graça que lhes trás provimento todos os dias.

Assim, quando se diz que Deus habita entre os louvores de Seu povo, não se fala de outro povo que não o povo quebrantado e contrito, e que louva não como o faziam os soldados de Alexandre, o Grande, ou de César, ou de qualquer outro conquistador.

O louvor a Deus é o gorjeio da alma simples e grata!

Na gritaria de canções para “Deus” que se assemelham à jactância dos que ganharam porque derramaram o sangue do inimigo, Deus mesmo não está.

Podem-se ajuntar milhões cantando e gritando, mas, se neles não houver a singeleza do louvor do gorjeio dos passarinhos, tais vozes não chegarão ao coração de Deus.

O louvor que enche o coração de Deus é simples, quebrantado, singelo, espontâneo, e não conhece performance.

O que passar disso é apenas exercício vocal feito pelo entusiasmo da carne e estimulado pela ufania da religião que diz: “Cante; pois Deus gosta de música e de canções que digam que “Ele” é o “máximo”.”.

Bobagem!


Caio

13/07/07
Lago Norte
Brasília

segunda-feira, 16 de julho de 2007

O ECLESIASTES e os ciclos de existência.

O livro do Eclesiastes (3:1-8) nos diz que sob o sol há tempo para todas as estações da existência; e nele, no texto, não aparece nenhum espaço para um "homem de exceção" em relação ao que a sabedoria diz que a todos acontece.
Sim! Nem mesmo Jesus viveu a existência de outra forma.
Ele nasceu. Ele morreu. E, além disso, cada processo desta vida teve chão na experiência de Jesus.
Para Ele houve tempo de nascer e tempo de morrer; houve tempo de plantar, de semear, de pregar e de investir; assim como houve tempo de arrancar o que se havia plantado, abrindo espaço para as plantas que desejam produzir.
Para Ele houve tempo de matar, de dizer: "Nunca mais nasça fruto de ti" —; assim como também houve tempo de curar; e como curou!
Houve tempo de derrubar, de dizer: "Aqui não ficará pedra sobre pedra" — como também houve tempo de edificar, e de dizer o que Ele estava erguendo venceria até as portas do inferno.
Ah! Houve tempo de chorar, de lamentar a morte de gente boa de Deus e de soluçar dizendo a Jerusalém: "Quantas vezes quis eu reunir-te, mas vós não quisestes!".
Houve tempo de rir com gente simples e com pecadores pouco graves — assim como houve tempo de prantear em solidão pela impossibilidade de encontrar um único companheiro no dia da Tentação.
Houve tempo de fazer vinho, beber e dançar com os que celebravam em Caná da Galiléia — à semelhança do tempo de imaginar o regresso de um filho amado, e como um pai grato se portaria ante a volta de quem já se tinha como morto e perdido; e, para Jesus, tal evento da Graça se celebraria com música e danças.
Houve tempo de espalhar pedras, que eram apenas pedras de tropeços para outros; assim como para Ele houve tempo de ajuntar pedras, as pedras que Ele usaria para construir sua catedral de amor, feita de pedros e outros seixos do rio da vida como ela é.
Sim! Houve tempo de abraçar crianças, velhos, amigos e até aqueles que eram os inimigos; embora tenha chegado também a hora na qual Ele afastou todos os abraços da falsidade.
Houve tempo de buscar o que se havia perdido; ou de encontrar aquele que, em sendo achado, seria uma grande surpresa para os que já davam o perdido como inachável.
Mas para Ele também houve tempo de perder e de lamentar que quem ouvira, não crera; quem tivera a chance, não a aproveitara; e quem recebera a benção, a rejeitara.
Embora para Ele também tenha havido o tempo de guardar, de esconder, de ocultar, de tirar da vista, de dizer que pérolas não se lançam aos porcos, e que certas coisas quando não acolhidas voluntariamente, passam a ficar ocultas para aqueles que as rejeitaram.
Por isso, Ele também teve o tempo de lançar fora, de dizer que o que antes tivera algum valor agora para nada mais servia do que para ser lançado fora e pisado pelos homens.
E mais:
Para Ele houve tempo de rasgar velhos panos da religião de Israel e de dizer que o pano com o qual eles se cobriam religiosamente não servia como vestes para o reino, nem mesmo como remendo.
Entretanto, houve também para Ele o tempo de coser; mas de coser apenas as relações que se refazem pela Graça do perdão.
Houve tempo de estar calado, de nada dizer, e de descer ao matadouro como uma ovelha muda perante os seus tosquiadores. Mas houve tempo de falar, e de falar tanto que Sua palavra se tornou insuportável para uns, enquanto outros, em perplexidade, diziam: "Ninguém jamais falou como este homem!".
Porém, para Ele, houve somente tempo de amar, e nunca houve tempo de odiar; embora Ele tenha vivido o tempo todo em guerra, e, mesmo assim, jamais tenha deixado de levar em Si mesmo a Era da Paz.
A religião, todavia, em especial em suas corrupções ocidentais, busca e oferece uma existência sem alternâncias. Sim! Querem uma alternativa às alternâncias da existência.
Enganam o povo falando de uma existência na qual só se tem riso, só se abraça, só se ganha, só se dança, só se ajunta, só se constrói, só se nasce, só se encontra, só se agrega, só se celebra, só se fala, só se tem sucesso!
Então, vem a vida...
Chega o tempo de chorar, de lamentar, de prantear, de perder, de morrer, de sepultar, de arrancar, de espalhar, de lutar, de enfrentar, de calar, de silenciar, de emudecer, de rasgar, de jogar fora, de derrubar, e de desconstruir com as próprias mãos.
Então, o ser sem "Eclesiastes" na alma, sem a sabedoria da vida como ela é, se escandaliza, e se enfraquece, e se diz traído por Deus e perseguido por uma conspiração da existência...
Eu já comi muito doce nesta vida. Agora, com um diagnóstico de "diabetis" que me foi dado semana passada, chegou o tempo de não comer mais doce, até quando Deus quiser.
As estações mudam...
Papai de súbito teve que colocar uma sonda para poder urinar. "Paizinho! Paizinho!" — disse-lhe eu ao ouvir o que lhe está acontecendo desde o meio da semana que passou. "Não! Faz parte, meu filho!"
As estações mudam!
"Recebemos do Senhor as bênçãos, por que não receberíamos os males?" — indagou Jó a sua esposa, para quem a vida não podia ter todos os seus pólos e estações, do contrário, imaginava ela: "Onde está Deus?".
Ora, o ciclo das estações do Eclesiastes não acontece sob as forças da chance, do acaso, do azar e ou da sorte. Não! Por trás delas há amor, há oportunidade, há sabedorias, há graça de Deus.
Alguém pergunta: "Como?".
É que num mundo caído a gente só tem chance de encontrar a sabedoria para ser e viver se a encontrarmos entre os pólos da existência; pois, se existe o nascer e o morrer, com ambos há todas as demais coisas que à vida e à morte se associam na existência.
Em Cristo, no entanto, o que se aprende acerca de tal "processo inevitável" — é que pela sua própria inevitabilidade ele carrega a semente da Graça inevitável; pois, se em cada estação a pessoa que a viver amar a Deus, em todas elas tal pessoa descobrirá que todas as coisas cooperam conjuntamente para o bem de todos os que, em qualquer fase da vida, amam a Deus de todo o coração.
Sim! Faz parte! E apenas agrega valor à melhor parte, aquela que de nós jamais será tirada!
Nele, que é toda a nossa vida, em todas as estações e em todas as circunstancias,
Caio
16/07/07
Lago Norte

domingo, 15 de julho de 2007

SERÁ QUE TEM GENTE NO CAMINHO JULGANDO O "JOIO" ?

To: contato@caiofabio.com
Sent: Friday, July 13, 2007 8:58 PM
Subject: O CAMINHO DA GRAÇA e o “Caminho da Graça”!


O CAMINHO DA GRAÇA e o “Caminho da Graça”!

Olá Pastor Caio Fábio!


Bom, já lhe escrevi uma outra vez, contando como Deus usou o seu livro “medo de descrer” para influenciar a minha vida em um momento em que eu beirava ao ateísmo, mas não sei se você chegou a ler devido aos inúmeros e-mails que recebe.

Hoje estou escrevendo para falar sobre algo que tenho pensado essa semana quanto ao “Caminho da Graça”!

Compreendo perfeitamente que o “CAMINHO DA GRAÇA” que você prega e procura viver é o caminho que está no Evangelho; logo ele não é uma denominação, mas sim uma mensagem!

Todavia ao ensinar que a igreja evangélica atual está distante deste CAMINHO (e sei que realmente está, pois só não enxerga isso quem não lê o Evangelho), pode dar a impressão de que o Grupo chamado “Caminho da Graça” é o certo, e o resto é o errado.

Como já disse sei que não é isso: o CAMINHO é uma mensagem e não um grupo —; porém, é inevitável que o grupo venha a existir como uma organização; mas começo a pensar quantos entendem isso; pois de acordo com o ensinamento de Jesus sobre o joio e o trigo, eles permanecerão juntos até a ceifa, isso significa que no meio do grupo “Caminho da Graça” o joio também estará presente; e será prejudicial para saúde das pessoas que freqüentam o “Caminho da Graça” se elas começarem a achar que são o trigo, e a igreja evangélica o joio.

Não veja isso como uma crítica e nem como um “não adianta, o joio sempre estará no meio do trigo, vamos cruzar os braços e esperar a ceifa”, é apenas algo que tenho pensado e gostaria de saber sua opinião.

Um forte abraço!

Nele, que é o Caminho Perfeito que nos leva em direção ao Pai, mesmo em meio à imperfeição de nossos passos!
PR Marlus Nogari

Curitiba,14 de julho de 2007

Resposta:

Amado mano Marcos: Graça e Paz!

A Igreja é de Deus. Ele cuida dela. Ele sabe quem são os Dele. E Suas ovelhas ouvem a Sua Voz e o seguem.

Você ainda se preocupa muito com “impressões”. Impressão é algo com o que não vemos Jesus preocupado. Ele não disse que temia pela impressão que o trigo pudesse ter de ser trigo, e assim virar joio pela arrogância. Nem tampouco se preocupou com o fato do joio se dizer trigo. Ele apenas mandou o trigo ser trigo, pois, o joio, era joio. “Crescerão juntos!”, disse Ele.

Além disso, em todo ajuntamento humano, da família ao todo do mundo (aliás, a parábola do Joio não é ‘religiosa’, mas mundana; pois ele diz que o campo é o ‘mundo’) — e marcado pela presença do joio e do trigo.

Até entre os 12 um era joio.

Jesus, porém, não sofria das paranóias da religião; e, assim, para Ele, não haveria impressões a serem cuidadas, mas apenas verdades a serem vividas.

Se você andasse por aqui, entre esse grupo chamado “Caminho da Graça”, você veria que ninguém carrega essa presunção, pelo menos ninguém que esteja me dando ouvidos.

Sim! Eu desafio a qualquer mentor do ““Caminho da Graça”” ou quem quer que seja que conosco ande, a entrar nessa “loucura de presunção” e ver se consegue ficar ao meu lado. Não fica; mano! E todos aqui sabem disso!

Ao contrário, o único sentimento feliz que aqui pode existir é o dos humilhados e quebrados, mas que foram acolhidos pelo perdão de Deus. Portanto, ufania não o sentimento, mas sim alegria e gratidão.

No ““Caminho da Graça”” a indulgência é grande para com todos os processos humanos de crescimento, fraqueza, tropeção, soerguimento, continuidade..., e crescimento. No entanto, o que aqui não se tolera é o espírito de juízo, de superioridade, de arrogância, e de supremacia de qualquer que seja o tipo.

Além disso, os “caminhantes” que conosco andam, sabem que só estão andando porque não sabem andar, e, portanto, estão sendo levados pela Palavra da Graça, enquanto vão sendo curados num processo sem fim...

Se você vir alguém conformando seus temores, enquanto diz ser do “Caminho da Graça”, pode mostrar essa carta a esse fariseu-trigo. E mais: pode dizer a ele que ele não está no “Caminho da Graça” como jornada histórico-existencial; pois, aqui, a condição sine qua non para se andar, é a desistência desse tipo de presunção. Do contrário, pela arrogância, esse individuo está automaticamente se excluindo de nossa jornada comum; posto que entre nós ele não terá nem mesmo uma chance de assim crescer em loucura.

Somos perfeitamente imperfeitos; e tudo no que nos gloriamos é na Cruz de Cristo.

Qualquer fraqueza humana é tolerada, e ajudada. Porém, a arrogância, enquanto eu for vivo e o mentor desse processo, saiba: jamais terá espaço aqui; pois, de minha parte, entendo que as heresias insuportáveis segundo Jesus e Paulo são essas vinculadas ao espírito dos fariseus; e, também, de acordo com I e II Timóteo e Tito, o ser insuportável é justamente aquele que perverte a Graça de Deus, seja pela arrogância da justiça-própria como ensino; seja pela libertinagem como prática e apologia; ou seja pela manifestação de superioridade segundo o apostolo João denunciou acerca daquele Diótrefis, cujo nome beira foneticamente ao idiótrefis no qual o bicho se tornara — expulsando os que ele julgava serem inferiores.

Além disso, não estou aqui para organizar nem terra e nem o inferno; e menos ainda a “Igreja Evangélica” ou qualquer outra coisa. Jesus não o fez, assim, por que eu tentaria fazê-lo?

Por último, você está confundindo pertencimento a grupos humanos com ser trigo, joio, ou qualquer outra coisa. Portanto, repito mais uma vez: em todo ajuntamento humano joio e trigo estão crescendo juntos, inclusive aqui no “Caminho da Graça”.

Quanto a entender que o Caminho é a mensagem ensinada e não a sua prática encarnada no grupo ““Caminho da Graça”” (pois, todos nós estamos muito aquém da mensagem e de sua prática), você está certo; e é por tal certeza, e que é minha também, que me ponho em estado de total tranqüilidade!

O mais, Deus cuidará!

Nele, em Quem o trigo sabe que é trigo, e fica silenciosa e humildemente grato; e fora de Quem o joio sabe que é joio, mas não acha que exista nenhuma razão para ter outra natureza,


Caio
14/07/07
Lago Norte
Brasília

terça-feira, 10 de julho de 2007

O " Deus dos Crentes "

O “Deus dos crentes” é inseguro, ciumento, invejoso e arrogante. Não é justo e nem injusto; depende, pode ser e pode não ser; depende da barganha a oferecer.
O “Deus dos crentes” leva dinheiro a sério para Si mesmo. Ele não aceita esse negócio de ser o dono do ouro e da prata na natureza, e não ser também o grande Banqueiro da Terra.
Onde já se viu? Inventarem uma referência de valor e Deus não ser o dono? Que negocio é esse? Jamais! Que coisa é essa do dinheiro ficar na mão de outros? O “Deus dos crentes” diz: “Não inventei isso, mas já que existe e vale, é meu!”.
Na realidade o “Deus dos crentes” fica feliz quando os Seus representantes e cobradores de impostos declaram em Seu nome que Deus mandou dizer que quer dar dinheiro pros crentes que não forem miseráveis, pois, Ele só dará para quem der a Ele. Mas não explica porque a grana do mundo não está nas mãos dos crentes; e nem tampouco porque Ele tem que tirar o dinheiro do mundo de circulação secular, e fazendo todo o fluxo da economia vir apenas para as mãos dos crentes; os quais, não têm dinheiro.
Foi por essa razão que o “Deus dos crentes” teve que inventar um mover novo; no qual os crentes ficam sabendo que eles é que são os responsáveis por Deus ter ou não dinheiro nesse mundo, conforme a nova revelação do Deus desejoso de que o monopólio do dinheiro do mundo fique nas mãos dos crentes; e, assim, o mercado se equilibre.
“Já pensarem Deus com dinheiro?” — perguntam os Seus fiscais de renda.
Ora, temos bons exemplos de Deus com dinheiro, e de Deus sem dinheiro. Ora, Deus sem dinheiro fica fraco e vira Jesus. E isso o Deus dos crentes não quer nunca mais, e pede aos crentes que o salve de tal humilhação. Já o Deus dos crentes com dinheiro, ah, nesse caso, Ele fica poderosos, mais poderoso que o diabo.
Deus nunca teve dinheiro. Mas nos últimos dois milênios Ele resolver acabar com essa miséria. Assim surgiu o Deus dos crentes. E se alguém quiser mais informações sobre isto, basta ver como Deus foi com dinheiro nesses últimos dois mil anos de “Deus Rico”.
Ora, com grana o “Deus dos crentes” é um Deus surtado. Sim! Ele, que não estava acostumado se não a nada, a tendas, a tabernaculos, a peregrinações livres, e, sobretudo, às incertezas do vento, agora, depois do dinheiro, surtou — surtou com Salomão, com Herodes, o Grande, com Constantino, com os poderes reais do Cristianismo, e, por último, com a prosperidade dos protestantes.
Ora, entre os últimos surgiu um grupo que mais do que qualquer outro, ambiciona por Deus. De fato eles dizem que querem dinheiro para Deus. Outros dizem que o dinheiro é de Deus; e, portanto, se tal grana não estiver no bolso-gaso-falácio da divindade, certamente estará no banco do inferno dos bolsos desigrejados.
Assim, para quem não sabe, o gaso-falácio é o bolso de Deus!
E mais: o “Deus dos crentes” só aceita dinheiro no bolso Dele. No dos outros não é Dele.
Dessa forma o “Deus dos crentes” quer abrir todas as filiais de arrecadação possível. E quem desejar agradá-lo, esforce-se para fazer a franquia que Deus lhe deu tornar-se a mais lucrativa possível. Afinal, o “Deus dos crentes” estabeleceu que o serviço a Ele só pode ser medido em volumes financeiros, de modo que um fiscal que não faça seu posto de cobrança divina crescer, esse não serve para servir ao “Deus dos crentes”.
O “Deus dos crentes” enfim conseguiu alguns bons testemunhos modernos da devoção que Ele busca; e diz: “Viram os servos presos ou acusados de lavagem de dinheiro e de apropriação indébita? Esses são os fieis que fazem toda a minha vontade.”.

Sobre o Seu desejo de ficar com tudo, Ele diz: “Pois, bem — quem disse daí a César o que é de César, estava enganado; pois, as minhas ordens sempre foram outras, posto que para mim o que é de César tem que ser meu. Afinal, como posso eu competir com os poderes de César se ele tem mais dinheiro e poder do que eu?”.
O “Deus dos crentes” teria que fazer umas re-interpretações acerca desse Impostor chamado Jesus; e que um dia tendo tido Sua confiança, mas que, ao chegar aqui, surtou geral.
Então... — nasceu de gente humilde e sem nome, foi parido ao relento e posto para estar numa caverna onde bois dormiam (talvez esse negócio de dormir com bois o tenha deixando vendo boi dormir...); e, adulto, foi sempre escolhendo o lado errado, a começar da identificação “dele” com seu primo pobre, um certo João que batizava, e que só se sentia bem comendo gafanhotos e se vestindo à moda brega de Elias.
Daí pra frente foi uma tragédia só. Sim! Pois o enviado traiu quem o enviou e, assim, fez tudo diferente. Até nas tentações “ele” foi tolo; e, assim, não percebeu que aquilo ali não era tentação, mas sim uma oportunidade mandada por Deus.
Mas o tal Jesus estava tão surtado e tão disposto a fazer apenas o que lhe estava na consciência, que nem viu que o diabo era um anjo; e que as três ofertas eram dons divinos — transformar pedras em pães, cometer suicídio devocional no Pináculo do Templo, e aceitar todos os poderes e dinheiros do mundo, e, desse modo, agilizar as coisas de Deus na terra.
Assim, o “Deus dos crentes” pergunta na Epístola de São Judas Traidor: “Já pensarem se “Jesus” tivesse visto que o diabo era o meu mensageiro e que as ofertas não eram tentações, mas oportunidades? Sim! Já pensarem onde nossa causa estaria se “ele” não tivesse estragado tudo?”.
O “Deus dos crentes” sofreu um amadurecimento. A experiência com Jesus o traumatizou. Essa foi a razão Dele ter trocado Cristo por Constantino, e a igreja-povo pela Igreja-Estado, e os servos humildes pelos senhores arrogantes.
Agora o “Deus dos crentes” não comete mais esses erros. Não! Ele só manda quem entende o diabo e vê nas tentações as melhores oportunidades!
Num país como o Brasil, o “Deus dos crentes” diz: “Imaginem-me sem a Record? Imaginem-me sem os meus servos que lá fielmente me atendem? Imaginem-me todo esse poder que agora tenho? O que seria de mim? Aleluia, digo eu, pelos meus servos esforçados, e que arrecadam todo o meu dinheiro! E como são fieis e lidam com dinheiro melhor do que eu (essa é uma coisa nova pra mim, diz o senhor!), entreguei meus bens a eles; e eles só os aumentam; e, por isso, dou graças a mim mesmo por eles terem ficado livres das maldiçoes hereditárias do Jesus simples e pobre, e também por devidamente terem reconhecido e abraçado o Cristo Rei, o qual veio como inspiração do meu amado e fiel Constantino!”
Assim, diz o “Deus dos crentes”: “Lutem meus filhos, pois, infelizmente, essa praga chamada Evangelho ainda insiste, e o surto de Jesus continua a ter muitos seguidores! Lutem! Pois essa praga tem que ser tirada da terra!”.
Desse modo, o “Deus dos crentes” está muito feliz. Tudo está dando certo para Ele depois que Ele acabou com essa briga que Jesus inventou com o diabo; e, assim, devidamente reconciliado com sua criatura favorita, o “Deus dos crentes” diz: “Quem bom! Agora a casa não está mais dividida. Aquele tal de Jesus quase acaba comigo. Mas “nós” vencemos!”.
Por isso é que um de Seus profetas, um tal Isalamias, diz: “Vinde comer e beber, vinho e leite, mas não esqueçam de trazer o dinheiro, pois, de graça, aqui não se oferece nada. Sim! Vinde todos. É caro mais vale a pena!”
Por essa razão Charles Baudelaire teria dito: “O ‘Deus dos crentes’ é o diabo!” Ora, e ainda há quem o chame de herege.
Eu vejo isso e digo: Sai “Deus dos crentes”! Sai em nome de Jesus. Sai daí, do meio do povo de Jesus. Sai espírito do anti-Evangelho!

Caio
09/07/07

Lago Norte,
Brasília



segunda-feira, 9 de julho de 2007

PAIXÃO: UM MOMENTO COMO ETERNIDADE...


Carta a um amigo, e a todos os amigos na mesma situação:


O desejo da carne, da alma, do instinto, do sexo, da vaidade, da soberba da conquista — tem em si a força da eternidade; pois, por tais coisas o homem troca paz, alegria, sossego, amores estáveis e de sempre... -; por um repasto; por um surto de poder; por um acesso de “fome” de barriga cheia; por uma história para contar; por uma transgressão a prezar; por um caso excitante a esconder; por um poder a ostentar; por “segurança” financeira; por um rosto belo e um corpo novo e sedutor; por um círculo importante de “novos amigos”; enfim, pela soberba da vida.

Entretanto, todas essas coisas só são problemas quando para a pessoa que sofre a eterna-dor-do-momento, o problema é para ele a solução!

Eu já estive neste lugar de tentação no qual a alma não aceita negação como resposta, e inventa álibis para justificar sua determinação de abraçar o momento como eternidade — os álibis pelos quais chorará o resto da vida, arrependida de tê-los inventado como auto-engano.

Ora, a pessoa que vive tal estado não ouve, não vê, não escuta; ou, se ouve, vê, e escuta, todavia, nega-se a ouvir o que lhe chega aos ouvidos, e nega-se a ver o que lhe pintam ante os olhos como lucidez, e repudia qualquer voz que lhe peça escuta na alma.

Trata-se de um surto. Sim! Da forma mais comum de surto, que é aquela que se faz acompanhar de paixão pela paixão, de tesão pelo tesão, e de um direito de sentir-provar-tudo que equivale ao dos reis nababos.

E quem dirá “não” a esse “louco senhor” de sua própria desgraça?

Pais, cônjuge, filhos, amigos, e a própria consciência da fé, em tal caso, tornam-se impotentes ante a avalanche dos desejos que escorrem dos Himalaias da alma, e alagam os vales da razão, e entopem todos os canais da lucidez, e que ficam cheios de entulhos... — os quais deixaram o antes lúcido homem em estado de sepultamento sob os escombros de seus próprios enganos e agonias.

Todavia, tal coisa é como no mito:

A Psique só é bela se não for vista; pois, do contrário, seu rosto se transmuda para a pessoa que o ilumina a fim de vê-lo de perto; e, assim, tal pessoa (a que olha a Psique bem de perto) deixa de ver sua própria imaginação projetada no resto da Psique; pois, ao vê-la sem a magia da noite, do mistério e do encanto, o que sobra é a realidade.

Nada há mais letal para uma paixão do que vivê-la; e nada há mais letal para o amor do que tentar vivê-lo como se ele fosse uma paixão.

Uma paixão “vivida” (experimentada em todos os sentidos) faz do objeto do desejo alguém que rapidamente tornar-se-á um “ser mortal”; como todos os demais; e isso para a dor daquele que se deita na cama da Psique com a luz acesa, e vê que ela é apenas mais uma ela...

Dê-lhe algumas noites na luz; e dê-lhe algumas contas para pagar à luz do sol —; e você verá que Psique é burra, inoperante, desligada, irresponsável e abusiva... Afinal, você é o escravo; você é o louco que deixou tudo por ela; e você é também o responsável por vê-la bela para sempre. Se ela ficar feia, saiba: ela lhe dirá: A culpa é sua!

Alguns vão, quebram a cara e não voltam. Outros vão, quebram a cara, e tombam. Outros vão, quebram a cara e voltam. Alguns encontram alguém esperando na volta. Outros não... Então, a antiga paixão é chorada como a pior dor do coração; e que vem a ser com muita propriedade chamada de “dês-ilusão”.

O pior de tudo é que o tal “surtado” sempre pensa, antes de tudo, que dará jeito até naquilo para o que Deus diz que não tem solução passível de felicidade.

Paixão, no seu surto, quando se associa à transgressão, à traição ou mesmo ao abandono, sempre crê que todos os impossíveis, dessa vez, serão possíveis.

Sim! A pessoa crê que uma nova era está sendo inaugurada pela sua paixão disfarçada de amor feito de desejos incontrolável.

Ora, não foi assim com ninguém desde o Éden, mas a pessoa pensa que o mundo está re-começando com ela.

Assim, ela crê que “Adão” e “Lilith” (mítico), Sansão e Dalila, Davi e Bate-seba, Marco Antônio e Cleópatra, Abelardo e Eloíse (e quem mais tenha sofrido pelo surto das paixões), eram todos uns otários; pois, dessa vez será diferente.

E, assim, mais uma vez pergunto:

E quem dirá “não” a esse “louco senhor” de sua própria desgraça?

Cada um é tentado pela sua própria cobiça, a qual é sempre um misto de instinto com insegurança. Assim, quanto mais inseguro acerca do sentido da vida se está, mais a pessoa dá asas á fantasia da alma; e nunca faz a viagem sem voltar com uma musa (ou muso) inventada nos porões da alma, ainda não iluminados pela luz da realidade e da proximidade.

No fim a pessoa vê (às vezes já tarde demais) que tudo o que ela dizia ser essencial, nada mais foi do que uma fome criada pelo instinto do inseguro; o qual, agora, depois de ter feito tudo quanto disse que tinha o significado de uma eternidade de importâncias, nada mais foi que um fugaz desejo de possuir; e apenas porque individuo não sente que possui a si mesmo; e, pior ainda: não gosta de si mesmo!

Estou escrevendo isto por amor a um amigo entrando em tal estado de surto; e, de cujo estado, vi muito pouca gente sair feliz; pois, os que saíram felizes, assim saíram apenas em razão das bem-aventuradas dores do arrependimento.

Nele, que ama, mas deixa o filho ir conhecer a terra distante, na esperança de que volte ainda com vida,

Caio
07/07/07
Lago Norte
Brasília

sábado, 7 de julho de 2007

DISCERNINDO E ARRANCANDO RAÍZES DE AMARGURA.


A amargura é quase sempre imperceptível para quem, amando o que é bom, a sofre.

Isto porque, em geral, quem se preocupa com algo como a amargura, o faz por não aceitá-la em si mesmo; e, por tal razão, veste-a com as roupagens do “direito”, da “justiça”, da “realidade”, da “inegabilidade da ofensa sofrida”, dos “fatos”, das “cronologias”, das “acumulações de justiça-própria”; e até mesmo cobre-se com “verdade confessada” pelo sujeito-objeto de sua amargura — e, assim, o amargurado não se sente amargurado, mas sim injustiçado.

Auto-engano!

É assim é que o caminho de agravos um dia injustos e feitos contra você, com o passar do tempo vão se tornando agravos seus contra aquele que um dia foi ofensor; além de tornarem-se também agravos contra você mesmo, pois, a amargura tira a sensibilidade de algumas dimensões do ser.

Durante muitos anos eu tinha certeza diária de não deixar nenhum sol físico ou psicológico se pôr sobre nenhuma ira em mim.

Foram anos de muitos carinhos recebidos de milhares; mas também de muitas estranhas invejas; e de muitos amores e admirações esquisitos convergidos para mim.

Inimigos sempre houve; embora a maioria fosse muito dissimulada; pois, naqueles anos, dizer que se tinha algo contra mim ou mesmo que se não concordava comigo, era “crime” para a alma evangélica “apaixonada” pela figura “totêmica” que eu passei a representar para gente demais.

Mas foi quando o Telhado Caiu (1998) que as amarguras encontraram o lugar de minha alma.

Ora, eu tinha consciência de meu pecado (e o confessei para os implicados, para os amigos, e para o povo evangélico mediante cartas e uma longa entrevista na “Revista Vinde”, em outubro de 1999); e também consciente e responsável me punha ante todas as transgressões que cometi contra a minha consciência não apenas em 98, mas, de fato, desde 1995, quando senti que uma brecha se abriu em mim, em razão de processos de desesperança que me acometeram o coração.

Sem a esperança da fé a alma não se alimenta do oxigênio da pureza de coração, o qual, segundo João, é a esperança; pois ele diz que todo aquele que vive na esperança da glória de Deus, a si mesmo se purifica.

Sem profecia o povo se corrompe, porém, sem esperança o profeta murcha e transgride contra sua própria mensagem.

Jonas que nos diga!

Entretanto, as machucaduras verdadeiras e sérias não me vieram dos punhais dos inimigos. Eles sempre vazaram energias hostis, embora, pela covardia, fossem sempre dissimulados e ambíguos em tudo.

A dor veio de dentro, dos filhos mais chegados, dos “discípulos adotados”, dos que comiam do meu pão; que me tratavam como a um pai, e que diziam o tempo todo que de mim recebiam apenas generosidade, misericórdia, estimulo, e, sobretudo, a criação de muitas oportunidades para que crescessem ministerialmente.

Foram muitos. Uns bem íntimos, os quais freqüentavam a minha casa e gozavam de minha amizade e da de meus familiares desde sempre. Outros não tinham essa intimidade, mas recebiam o tratamento e as ajudas que somente os íntimos recebiam; e isto apenas porque nunca consegui ver potencial humano sem tentar ajudar a pessoa a expressá-lo ao máximo.

Digo isto com essa tranqüilidade em razão de que tudo isto foi visto e acompanhado por muita gente boa de Deus; e todos estão vivos hoje, lendo estas linhas, enquanto dizem: “É Verdade!” É fácil falar quando é verdade.

Todavia, lentamente, na medida em que saía de 98 e entrava em 99, depois no ano 2000, fui vendo, esmagado de tristeza, que aqueles que comiam lá em casa, e que foram mais ajudados muitas vezes do que os próprios parentes, eram justamente os mais mordazes, ferinos e envenenadores de almas em relação a mim.

Amigos sinceros me disseram que foram ou participaram de encontros, convocados ou espontâneos, nos quais se discutia desde o que de meu ministério cada um poderia pegar, até coisas como o que fazer para me substituir junto ao povo.

Depois de três anos um amigo muito enfronhado nesses meios, me disse de um antes filho meu, que, olhando para ele, afirmou o seguinte: “Já faz três anos. Tenho feito tudo o que ele fazia. Mas o povo não me ouve. O que ele tinha que eu não tenho?” Meu amigo respondeu: “Ele nunca buscou nada!”.

Então, devagar, fui ficando ressabiado. Cheguei mesmo a pegar um desses meninos-filhos-na-fé e dar umas sacudidas nele; enquanto com tristeza e lágrimas o ouvia confessar que me invejara o tempo todo, que queria ser eu sim, que desejava ocupar o que antes eu tivera; e que era assim em seu coração apenas porque eu não fora fiel; e mais: ele disse também que havia uma espada de Deus sobre mim. Por isso, afirmava ele desejar ser eu na nova história.

Confessou tudo, enquanto eu olhava para ele e chorava de dor, antes de me por de joelhos e orar por ele. Depois de tudo, olhando bem nos olhos dele, disse que se ele continuasse a mentir eu apertaria “play”.

De fato, ali por 2001, eu estava tão cansado de tanta fofoca de pessoas como ele, que, mesmo não sendo uma prática minha, gravei a conversa toda. Depois, todavia, desgravei a fita, não sem antes pedir que duas testemunhas idôneas a ouvissem.

Desse modo, sem sentir, e dia a dia me sentindo mais injustiçado pelos modos cruéis deles, fui me enchendo de justiça-própria.

Quando escrevi o “Enigma da Graça” eu estava, entre outras coisas, também fazendo minha catarse pessoal em relação a isto. Botei aqueles sentimentos para fora enquanto cada vez mais entendia os “amigos de Jó” nas manifestações dos meus “amigos”.

Todavia, uns dois ou três desses fiapos de amargura continuavam me fazendo mal, sem que eu mesmo os percebesse. Afinal, eles me vinham com aqueles sentimentos antigos das injustiças ou do exercício de doenças daquelas pessoas projetados sobre mim, gratuitamente, e por um tempo muito significativo.

Ora, esses fiapos foram os que mais lentamente saíram de mim. Mas, de ontem para hoje, me dei conta do poder de um desses fiapos de amargura em mim; e, chocado com a existência de uma raiz de amargura em mim, e já não vendo nada mais como verdade, justiça e hombridade, tomei a decisão diante de Deus de fazer esta confissão.

A pessoa que representa esse fiapo de raiz de amargura em mim sabe que é dela que falo. E, diante de Deus, agradeço a chance de poder estar vivo, lúcido e feliz por ter recebido essa percepção; e, sobretudo, por estar tendo essa liberdade no espírito da verdade que liberta.

A semente da plenitude do Evangelho só nasce no chão úmido do quebrantamento e só cresce sob a luz da verdade!

Esta é minha confissão; e também minha celebração de liberdade no Espírito, por mais uma área de minha existência que está sendo curada de machucaduras passadas.


Nele, em Quem quero me arrepender sempre que arrependimento for verdade; e em Quem desejo ter o coração limpo a fim de cada dia ver melhor a face do Pai,



Caio

04/07/07
Lago Norte
Brasília

quarta-feira, 4 de julho de 2007

DIAGNÓSTICOS & PROGNÓTICOS DO II ENCONTRO.


Meu filho na fé, amigo e mentor executivo do Caminho da Graça, Marcelo Quintela, escreveu o texto abaixo a fim de dar aos participantes do Encontro Nacional dos Mentores das Estações do Caminho, uma memória-síntese de tudo o que constituiu nossas preocupações e ênfases no atual mnto da jornada.

O Marcelo foi super feliz ao conseguir captar as ênfases que eu mesmo propus apenas para mim antes do evento iniciar.

Assim, peço que todos os que amam a jornada de fé no Caminho, que leiam com toda atenção e discernimento. São palavras muito simples, mas aptas para promoverem todo o bem entre nós.

Desse modo, Nele, leia com o melhor coração!

Caio
03/07/07
Lago Norte
Brasília



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DIAGNÓSTICOS & PROGNÓSTICOS DO II ENCONTRO

Dez coisas para não esquecer!

“E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo. Assim a sua fama correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias doenças e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos; e ele os curou. De sorte que o seguiam grandes multidões da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e dalém do Jordão.”

Mt. 4. 23-25


Queridos mentores amigos,

Em Brasília, foi tudo muito sério e carregado de gravidade. Nem adianta tentar dissimular ou fugir dos confrontos instituídos a partir das conversas com o pastor Caio, principalmente.

O "Caminho" foi esquadrinhado! E em tão pouco tempo de existência instituída uma coisa muito nos anima, ao mesmo tempo em que nos perturba: Sim, o “Caminho” não erra os erros da “igreja”. Contudo, erra os seus próprios!


Passadas as primeiras semanas pós-reunião de mentores, lemos e ouvimos muitos testemunhos pessoais e comunitários de reação positiva às provocações geradas pelas Mensagens.


Para que os discernimentos e as advertências promovidas continuem a nos servir de balizamento no percurso histórico dessa jornada, é que trago à lembrança uma síntese pragmática e elementar (conforme está latente em minha mente), que não pretende ser nada senão um resumo condensado do conteúdo de tudo – para que nada seja esquecido e nem empurrado para o fundo da gaveta da nossa conveniência.


Escrevi DEZ itens. Caberiam MIL. Mas não é esse o caso. Veja então:

Por conta do Encontro, está esclarecido que:

1) “O Sonho virou realidade, mas nós ainda não nos tornamos em realidade no Sonho!”.

2) “Descontruir” é fácil, derrubar tudo que não serve é só uma etapa primária, não é a finalidade e nem aonde se quer chegar. A OBRA é CONSTRUIR segundo o Evangelho!

3) Mudança de lugar e/ou mudanças de hábitos nunca constituíram CONVERSÃO! Essa não é a Revolução! É, por vezes, só um frison conveniente ou um comportamento reativo pouco conseqüente.



4) As liberdades só serão sadias se NÃO forem cultuadas. O Culto à Liberdade é pagão e leva rapidamente à tirania e ao flerte com a libertinagem. Liberdade e reverência ao próximo têm que andar de mãos dadas!

5) Timidez excessiva, temores “politicamente corretos”, inadequações, vitimizações decorrentes dos traumas religiosos passados, medo de assumir a “breguice” do testemunho público e divagações intelectuóides são, dentre outros, entraves à manifestação dos dons do Espírito a serviço do Reino no mundo!

6) É fato que o Caminho não faz marketing de si mesmo, todavia por vezes fica óbvio que “a mão esquerda não vê o que a mão direita anda fazendo, porque a mão direita não faz NADA mesmo!”.

7) Portanto, deve-se recuperar a ousadia nas Ministrações e Serviços - e não entregar os direitos de primogenitura aos “lobos” que se apropriaram das terminologias e simbolizações – reafirmando, então, o significado original daquilo tudo, conforme o Evangelho e a Igreja Primitiva: As disciplinas espirituais que fazem bem à alma que não faz negócios com Deus; os “surtos” de obediência à Voz; as contribuições financeiras espontâneas, responsáveis e alegres e a fé na operação de milagres, dentre outras.

8) Tem hora para psicanálise e tem hora para aconselhamento fraterno e pastoral; tem situação para medicação e tem situação para ungir o doente em oração; tem caso para encaminhamento profissional e tem caso para expulsar o mal em nome de Jesus! (E agora?)

9) Na mentoria comunitária, quem não incorporar as qualificações do episcopado descritas em I Timóteo 3 acaba encarnando as malignidades reveladas em II Timóteo 3. Ou seja, quem não é “bispo”, vira “bicho”!

10) “Treino é treino. Jogo é jogo!”.





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Quem leva a sério ou deseja participar, antes medite e veja se é nesse Caminho que você deseja andar.





Nele,





Caio

LIVROS DO CAIO FÁBIO ( Livres p/ download ).

Alguns livros do Pr. Caio Fábio foram digitalizados e, agora, estão disponíveis em PDF para download.




É só clicar e aguardar.
(demora um pouco para abrir)



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