Segunda-Feira - 13.07.2011- ESTAÇÃO DO CAMINHO DA GRAÇA - D.CAXIAS - RJ

Segunda-Feira - 13.07.2011- ESTAÇÃO DO CAMINHO DA GRAÇA - D.CAXIAS - RJ
JESUS CRISTO, É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.

DIVULGAÇÃO DE ENCONTRO DE ESTAÇÕES NO RIO DE JANEIRO.

EDITOR DESTE BLOG: CARLOS VARGAS ( CEL. 21-9863-1122).

PRÓXIMO ENCONTRO DE COMUNHÃO DA ESTAÇÃO CAMINHO DA GRAÇA EM DUQUE DE CAXIAS ( Ligue para os tels abaixo)

ENDEREÇO:RUA PROFº DE SOUZA HERDY, Nº 994 ( RUA DA AFE - UNIGRANRIO ).NA OUTRA QUADRA APÓS O BAR DO ZECA NO SALÃO DO TILKAS. NO TOLDO AZUL.

INFORMAÇÕES: Ricardo Cel.:9456-2566 ( CLARO)/ Cel.8844-6269 Cláudio.Traga doações de cobertores e alimentos não pereciveis,para assistência aos desabrigados.

O CAMINHO DA GRAÇA é um movimento em movimento que se identifica com o EVANGELHO de Jesus de Nazaré e com todos que se identificam com o EVANGELHO.

Se você deseja saber onde encontrar Estações do Caminho da Graça pelo Brasil clique aqui e entre em contato com os mentores responsáveis.

http://www.caiofabio.net/conteudonews.asp?codigo=6

Todos os dias as 09H00 você pode assistir o PAPO DE GRAÇA ao vivo com Caio Fabio e o dia todo você pode ver e ouvir do EVANGELHO de Jesus de Nazaré assistindo a VEMEVETV.

http://www.vemevetv.com.br/

O site www.caiofabio.net concentra um conteúdo de informações e reflexões sobre temas os mais variados. É só acessar e colocar uma palavra no espaço “buscar” e você poderá se instruir a respeito do que lhe interessar.

No BLOG DO CAMINHO DA GRAÇA http://blogcaminho.blogspot.com/ você encontra atualizações diárias sobre tudo que vem acontecendo no Movimento Caminho da Graça.

CAMINHO NAÇÕES http://www.caminhonacoes.com/ te deixa inteirado sobre todas as iniciativas para fora do Brasil do Movimento Caminho da Graça.

Aqui você se informa como participar do MOVIMENTO PEQUENINOS DA NIGERIA

http://www.caminhonacoes.com/

voce pode participar também deste encontro no ambiente virtual.

Caminho da Graça Estação Virtual http://estacaocaminhovirtual.blogspot.com/p/chat.html

Lembrando que as reuniões acontecem as TERÇAS FEIRAS , virtual mas muito intensamente, as 20:30h (horario de Brasilia).

Se você achar que deve e voluntariamente deseja CONTRIBUIR com a manutenção deste Movimento clique aqui http://www.caiofabio.net/contribuicao.asp e CONTRIBUA generosamente.

Recomendamos aos que desejam saber mais sobre o conteúdo do que ensinamos no Caminho da Graça que leiam as reflexões no site www.caiofabio.net , leia os livros SEM BARGANHAS COM DEUS, ENIGMA DA GRAÇA e o CAMINHO DO DISCIPULO ou acompanhe pela VEVTV as QUARTAS FEIRAS 20h00.

Você pode se dirigir pessoalmente a um dos mentores do Caminho da Graça através dos contatos que estão em cada um dos links acima registrados.

Voce pode encontrar ajuda sobre sua caminhada como pessoa, como ser humano e ser acompanhado na jornada espiritual, emocional, psicológica, relacional, buscando nestes links acima citados os mentores indicados pra estes serviços que disponibilizamos.

Todos são bem vindos entre nós.

Graça, paz & todo bem.


Numa Estação do Caminho da Graça você encontrará o que Jesus encontrava pelo caminho — ou seja, GENTE! Gente quase sem problemas. Gente com problemas. Gente com muitos problemas. Gente atolada em problemas. Gente-problema. Gente solucionadora de problemas apesar de serem perseguidos por problemas. Gente se casando. Gente que chegou descasada e se recasou. Gente que vivia traindo e parou de trair. Gente que ainda trai. Gente que se encara. Gente que mente e nunca se encara. Gente que muda. Gente que ouve, ouve, gosta, mas não muda. Gente madura. Gente infantil. Gente que entendeu. Gente que está entendendo... Gente que não entendeu nada ainda. Gente que vai lá e supostamente anda conosco por interesses de todas as ordens... Gente que logo vê que é vista em sua dissimulação. Gente que aceita a verdade. Gente que gosta de tudo até que a verdade as moleste.

sábado, 28 de abril de 2007

A LEI DA SEMEADURA DA VIDA

A Escritura diz: “Quem semeia ventos, colhe tempestades...” “Aquilo que o homem semear, isto também ceifará!” “Não julgueis... (a alma do próximo e sua vida com Deus)..., pois com a medida com que medes o outro, com esta mesma medida serás também medido...” “Os olhos são a lâmpada do corpo... Vê, assim, que o que em ti deveria ser luz, não se torne em trevas...” “Colhem-se, porventura, uvas de espinheiros?” “Pode a mesma fonte jorrar o que é doce e o que é amargo?” “Assim, pelos seus frutos os conhecereis...” E haveria uma multidão de textos carregando o mesmo espírito que poderiam ser aqui mencionados. Estes, porém, são suficientes a fim de estabelecer alguns princípios espirituais. 1º Nossa relação com Deus não se baseia em nenhuma Teologia de Causa e Efeito, pois, em Cristo, temos que Ele é a Causa Salvadora-e-Pecadora (Ele foi feito pecado por nós); e também que Ele é o Efeito, posto que Nele fomos feitos justiça de Deus; tendo morrido, sido sepultados, ressuscitados, e estando assentados, também Nele, nos lugares celestiais. Desse modo, coisas boas acontecem a gente boa, assim como também coisas más; e coisas boas acontecem a pessoas “ruins”, assim como também como coisas boas acontecem a elas. Portanto, o que se colhe não é o fruto “moral” de nossa existência, mas o fruto de um momento, seja em razão de nossa semeadura pessoal, ou seja em razão de “acidentes”. Entretanto, quem deliberadamente semeia ventos, sempre colherá tempestades. Sim, as tempestades criadas a partir dos mares revoltos de seu próprio coração. 2º Toda realidade, por mais objetiva que seja, é falsificada pelo nosso olhar. Assim, o julgamento do próximo, de sua alma, e com a presunção de pretender ser Deus na interpretação do outro, infalivelmente será “projeção” do próprio ser que julga. Desse modo, o mundo de fora, quase sempre é a projeção de nosso mundo interior. Sim, o mundo fica do tamanho de nossas medidas interiores. O caminho de fora é sempre determinado pelo de dentro. E o olhar que enxerga fora, antes de tudo enxerga apenas o que já enxergava antes de ter visto. Ou seja: pelo pré-conceito! 3º A vida não é feita de conceitos, mas de atos que produzem conceitos. A discussão não é acerca da fonte, mas das águas que dela procedem. Assim, é a água que declara qual é a fonte. A discussão sobre a fonte é apenas o tratado dos que não querem enxergar a verdade. Ou, enxergando-a, não querem vivê-la. Mas quem bebe a água sabe qual é a fonte; e nem precisa discutir a fonte, mas apenas bebe dela. “Assim, pelos seus frutos os conhecereis...” Apenas quem come o fruto conhece o que se tem para conhecer. Desse modo, quem anda conforme o Evangelho, sabe que melhor vê fora, quem se enxerga dentro. Afinal, segundo Jesus, tudo procede das sementes espirituais que a gente semeia, tanto em atos, como em modos, em atitudes, e em capacidade de perdoar, são o fruto que nós mesmos comeremos em nossas almas. São essas realidades simples que mudam a jornada. E é a energia-semente-espiritual que, em sendo plantada, sempre dá seu fruto; e sempre conforme a qualidade do fruto; se bom ou se mal. O que se diz é que “aquilo que o homem semear, isto também ceifará...” Portanto, é o homem quem planta e é o homem quem colhe aquilo que ele mesmo planta. Por vezes colhe na forma de tragédias (mas nem sempre). Entretanto, inevitavelmente, ele sempre colherá o que planta; pois quando evita a calamidade driblando suas próprias maldades, todavia, colherá no ser, na alma, no coração e nas emanações das vibrações espirituais que todos nós geramos, o produto de suas próprias emanações de vida; seja em palavras ou em ações; seja pela pelo silêncio que grita a inveja ou a indiferença; ou seja pelo amor que se entrega e, assim, gera mais vida que a sua própria existência poderia produzir. Pense nisto! Nele, que nos poupa o tempo todo, do contrário a vida seria uma colheita de espinhos, Caio

sexta-feira, 20 de abril de 2007

A FÉ QUE VENCE O DIA MAL.

Não dá para ser discípulo de Jesus e dizer que se crê Nele, e não confessar também que se crê que Ele é o Verbo encarnado que viveu entre nós, o qual levou sobre Si mesmo as nossas próprias iniqüidades, bem as iniqüidades de todos os humanos; e que ressuscitou ao terceiro dia, tendo aparecido de maneira não subjetiva aos Seus discípulos durante quarenta dias, comendo e bebendo com eles depois de vencer a morte; sendo Ele também visto quando era elevado às alturas, enquanto deixava a promessa de Sua Presença entre os que crêem, afirmando-lhes que receberiam o Poder do Espírito Santo para viver e testemunhar o Evangelho, ao mesmo tempo em que lhes garantia que Ele mesmo, e não outro, e do modo como ressuscitara, e não como uma energia vaga ou de discernimento subjetivo (posto que segundo Ele, na Sua volta, todo olho o veria) — voltaria outra vez. E isto tudo visceralmente ligado à certeza de nossa própria ressurreição da morte, se já estivermos mortos no corpo; ou de nossa transformação na semelhança do corpo do Cristo Ressuscitado, se ainda estivermos vivos na Terra — indo nós assim ao encontro Dele nos ares; e, desse modo, voltando a viver com Ele e com os homens neste planeta, a fim de provarmos o aperfeiçoamento da humanidade Nele.

Esta é a fé. É acerca dela que Paulo diz: “... porque eu recebi o que também vos entreguei”.

Daí em diante, tudo o mais tanto faz, pois já se está no ambiente da eternidade Nele.

Assim, se alguém crê nisto, crê na essência do Evangelho como poder e esperança. Se não crê, e ainda assim se diz cristão, tal pessoa apenas tem a crença latente na cultura do evangelho, e nada mais que isso. Entretanto, não tem a fé em Jesus como nossa esperança para viver, morrer, e transcender a morte, bem como a todos os seus derivados existenciais.

O mais, não ajuda mais do que qualquer boa filosofia ética pode ajudar. Sim! Sem a fé no que acima disse que é a essência da fé em Jesus, conforme o Ensino do Evangelho, tudo o mais que Jesus ensinou não é melhor do que o que Confúcio, Sidarta, ou Gandhi ensinaram e viveram.

Por isto é tão fácil para cristãos sem a esperança transcendente do Evangelho, conforme acima descrita, sentirem-se na mesma espiritualidade que pessoas de qualquer outra confissão; pois, nesses cristãos, a esperança morreu, a transcendência acabou, a alegria da eternidade pessoal em Cristo se desvaneceu, e sobrou apenas a boa e inofensiva ética de amor politicamente correto.

O chamado Movimento Ecumênico só é possível em sua abrangência e proposta, aos que, sendo cristãos, o são pela bondade da ética de Jesus, mas não em razão de crerem essencialmente na “loucura do Evangelho”.

Somente um ser desvairado em fé diz o que Paulo afirmou, ecoando as palavras e Jesus nos evangelhos:


1 Ora, eu vos lembro, irmãos, o evangelho que já vos anunciei; o qual também recebestes, e no qual perseverais,
2 pelo qual também sois salvos, se é que o conservais tal como vo-lo anunciei; se não é que crestes em vão.
3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras;
4 que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras;
5 que apareceu a Cefas, e depois aos doze;
6 depois apareceu a mais de quinhentos irmãos duma vez, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormiram;
7 depois apareceu a Tiago, então a todos os apóstolos;
8 e por derradeiro de todos apareceu também a mim, como a um abortivo.
9 Pois eu sou o menor dos apóstolos, que nem sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus.
10 Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo.
11 Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim crestes.
12 Ora, se se prega que Cristo foi ressucitado dentre os mortos, como dizem alguns entre vós que não há ressurreição de mortos?
13 Mas se não há ressurreição de mortos, também Cristo não foi ressuscitado.
14 E, se Cristo não foi ressuscitado, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
15 E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não são ressuscitados.
16 Porque, se os mortos não são ressuscitados, também Cristo não foi ressuscitado.
17 E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados.
18 Logo, também os que dormiram em Cristo estão perdidos.
19 Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima.
20 Mas na realidade Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.
21 Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.
22 Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados.
23 Cada um, porém, na sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.
24 Então virá o fim quando ele entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder.
25 Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés.
26 Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte.
27 Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.
28 E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
29 De outra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressuscitam, por que então se batizam por eles?
30 E por que nos expomos também nós a perigos a toda hora?
31 Eu vos declaro, irmãos, pela glória que de vós tenho em Cristo Jesus nosso Senhor, que morro todos os dias.
32 Se, como homem, combati em Éfeso com as feras, que me aproveita isso? Se os mortos não são ressuscitados, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.
33 Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes.
34 Acordai para a justiça e não pequeis mais; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.
35 Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? e com que qualidade de corpo vêm?
36 Insensato! o que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.
37 E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como o de trigo, ou o de outra qualquer semente.
38 Mas Deus lhe dá um corpo como lhe aprouve, e a cada uma das sementes um corpo próprio.
39 Nem toda carne é uma mesma carne; mas uma é a carne dos homens, outra a carne dos animais, outra a das aves e outra a dos peixes.
40 Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres.
41 Uma é a glória do sol, outra a glória da lua e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.
42 Assim também é a ressurreição, é ressuscitado em incorrupção.
43 Semeia-se em ignomínia, é ressuscitado em glória. Semeia-se em fraqueza, é ressuscitado em poder.
44 Semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.
45 Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, tornou-se alma vivente; o último Adão, espírito vivificante.
46 Mas não é primeiro o espíritual, senão o animal; depois o espiritual.
47 O primeiro homem, sendo da terra, é terreno; o segundo homem é do céu.
48 Qual o terreno, tais também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais.
49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos também a imagem do celestial.
50 Mas digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção.
51 Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados,
52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados.
53 Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
54 Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória.
55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
56 O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
57 Mas graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.
58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.


Sem essa fé, dizendo-nos ‘cristãos’, tornamo-nos mais infelizes do que todos os demais seres humanos; pois, temos em nós a memória latente a fé ensinada por Jesus, embora, ao mesmo tempo, tenhamos feito uma triagem educada do ensino de Jesus, ficando para nós apenas aquelas coisas boazinhas e sem transcendência — ou seja: a ética da inofensividade.

Isto ao mesmo tempo em que a memória latente da fé original nos perturba, embora “nossa fé”, neste caso, não admita coisas que no passado teriam sido apenas o resultado de um estado psicológico exacerbado que acometera aos primeiros discípulos, em razão do impacto que o Jesus escatológico teria provocado neles.

Neste caso, devagar a alma vai se tornando alma de saduceu — sem fé em anjos, nem em espíritos e nem em ressurreição. Ou seja: uma fé sem transcendência alguma.

Eu jamais seria um cristão se não tivesse sido irremediavelmente apanhado pela certeza do testemunho do Evangelho acerca de Deus, de Jesus e da vida.

Eu jamais seria um cristão se não cresse no testemunho que Paulo dá acima acerca da esperança plena que existe em Jesus.

Eu jamais seria um cristão se apenas cresse que Jesus faz bem.

Sem a loucura mais louca do Evangelho não há fé no coração!

O Evangelho se estabelece em nós da Loucura para a Sanidade e não da Sanidade para a Loucura.

É a loucura do Evangelho que dá sentido à sua sanidade e bom senso. Porém, o bom senso sem a Loucura do Evangelho, nada mais é que ética de boa conduta, talvez da melhor conduta, mas não é esperança em movimento.

Quem não crê que Jesus voltará deveria desistir de crer que um dia Ele veio.

Se assim não for, a fé não passa de uma brincadeira de crianças alienadas, brincando de ciranda-cirandinha à beira do abismo.

Assim digo: o cristão mais alienado da verdade do Evangelho é aquele que diz que crê em Jesus, mas que não crê que ele é Ele; e que Ele ressuscitou da morte; e que apareceu objetivamente a homens por Ele escolhidos, dando-lhes mandamentos pelo Espírito Santo; e afirmando-lhes que Ele mesmo voltaria ante todo olho humano neste Planeta, a fim de trazer a vida que é.

Quem assim não crê, não é discípulo de Jesus, mas sim discípulo do fenômeno Jesus.

Quem assim não crê, embora se diga cristão, é infeliz em essência, e não tem carnegão para enfrentar o Dia Mal.


Nele, que Ressuscitou no corpo, no tempo e no espaço, e que voltará no corpo ressuscitado, no tempo e no espaço,


Caio

14/04/07
Lago Norte
Brasília

sábado, 14 de abril de 2007

CAMINHO DA GRAÇA: Instituição X Institucionalização

Muita gente pensa que criei uma denominação a um estilo evangélico light em razão do surgimento do “Caminho da Graça”. Mas não poderiam estar mais enganados em seus julgamentos.

Na realidade, como passei minha vida toda dizendo, instituições são entes impossíveis de não serem criados em qualquer que seja o ajuntamento humano.

Ajuntamento humano constante, freqüente, harmônico, coeso no mesmo objetivo e nas mesmas compreensões, inevitavelmente institui-se como um ente coletivo, seja qual for o elemento de sua junção — cultural, esportiva, espiritual, política, etc.

Assim, digo: pelo próprio compromisso com os conteúdos de sua identidade, pessoas que se encontram umas com as outras de modo comprometido e em razão de algo maior do que elas mesmas — fazem nascer uma instituição.

Reconhecimento e afinidade geram instituição.

Do mesmo modo instituição é fruto da convicção comum.

Aonde quer que pessoas se encontrem, e o façam em razão de uma convicção comum, ali há uma instituição, mesmo que seja nos encontros do bar da esquina.

Ora, nesse sentido, até este espaço virtual do meu site, pela convergência de milhares de pessoas que a ele se ligaram pela convicção, e em razão de cuja convergência veio a surgir naturalmente o Caminho da Graça — é também uma instituição.

Minha luta nunca foi contra a instituição; pois, tal luta é tão inglória e tola quanto correr da própria sombra.

Minha luta sempre foi contra a institucionalização.

A instituição é fruto do que é. Já a institucionalização põe o que é a serviço de algo que já não é, posto que apenas um dia foi.

Ora, o que é sempre tem primazia sobre o que foi, pois, o que é está existente e vivo hoje, e o que já foi não passa de uma referencia, mas já não deve determinar aquilo que agora se faz real.

O principio do Evangelho acerca do que se institui pela verdade da realidade e da necessidade, em contra partida àquilo que um dia foi, mas hoje já não é, nos é apresentado por Jesus por duas imagens — dos odres velhos e novos, e da veste velha e do pano novo.

Instituição é validada pela sua validade existencial, pela sua relevância, pelo seu significado real para a vida hoje.

Institucionalização é o esforço presente por manter o passado e suas regras humanas de ontem, válidas hoje, mesmo que ninguém consiga ver a sua significação.

Instituição é um ente vivo. Sim! Porque feito de gente!

Institucionalização é a ditadura dos defuntos.

Assim, o pano novo e o vinho novo correspondem à instituição do que é, do que é relevante, do que é necessário, e do que é verdadeiro e sincero com a realidade.

Do mesmo modo, a veste velha e o odre velho, com seu vinho velho, correspondem à institucionalização.

Jesus disse que era para não se tentar instituir o novo no velho instituído, pois, jamais haveria compatibilidade.

Se algo é novo em relação a algo que pela sua existência se torna velho, então é porque neles habita uma distinção de significado essencial.

Assim, a verdadeira instituição se converte à verdade e à realidade, se re-generando. E faz isto mediante o arrependimento que se manifesta como pertinência e capacidade de se transformar, revelando tal capacitação em cada novo encontro com a vida e com a realidade.

Já o que se faz instituído como algo fixo (institucionalização) deseja vestir para sempre os homens com as vestes de ontem, e almeja que cada nova geração goste do mesmo vinho produzido num ontem eterno. Assim, o que antes fora vinho novo, tendo sido condicionado por um odre de imutabilidade, pode hoje já não ser nada além de um vinagre.

Desse modo, digo: o Caminho da Graça é uma instituição pelo simples fato de milhares de pessoas — seja pelo site, seja em razão dos encontros nas dezenas de grupos e Estações — afirmarem sua convergência de convicção nas mesmas coisas, confessando harmonicamente os mesmos objetivos fundados no Evangelho, e, de modo relativo e secundário, expressos de forma atualizada nos conteúdos expressos neste site.

Entretanto, o principal conteúdo do Caminho da Graça é sua disposição de existir em metanóia permanente, no permanente encontro entre a Palavra e a existência.

Assim se espera que o processo não cesse jamais de se converter ao novo, conforme a revelação do Evangelho, o qual, é Palavra viva, e se re-atualiza a cada nova realidade ou geração.

Voltando ao assunto de eu estar criando uma denominação.

Na realidade, caso minha consciência não fosse como é, ou seja, filha da esperança de ver o Evangelho sendo experimentado em minha geração, já hoje, apenas pela via do site, o “Caminho da Graça” já teria centenas e centenas de grupos, com pastores de todas as denominações, com muitas propriedades, e até com seminário.

Por quê?

Ora, é que quase diariamente recebo propostas de todos os tipos, desde pastores desejosos de virem para o Caminho da Graça com suas comunidades, até aquelas de grupos de igrejas que desejariam se dissolver e ganhar a placa (o que jamais existirá) do “Caminho da Graça” nas portas de seus templos.

Eu, entretanto, digo a todos que não daria certo, pois, segundo o Evangelho, ninguém que tenha se acostumado ao vinho velho dirá que o novo é excelente.

Sim! É total perda de tempo, pois é como colocar remendo de pano novo em veste velha.

O trabalho de desconstrução dos vícios da religião velha não vale o esforço, segundo Jesus.

O Reino está aqui. Está à mão. Quem desejar, deixe o que tem, e siga o Evangelho.

Desse modo, o que digo é que o Caminho da Graça não é uma “denominação religiosa”, pois, apesar da inevitabilidade da instituição, nosso modo de ver e sentir a experiência da fé, não tem qualquer outra referencia absoluta senão o Evangelho em sua simplicidade, fugindo nós de tudo aquilo que signifique o emoldurarmento da experiência do tempo presente, evitando a tentação de que a experiência de hoje se torne perene nas formas e nos modelos quando estes já não forem pertinentes ou próprios em outra geração, tempo, ou realidade.

Hoje mesmo cada Estação do Caminho da Graça já tem sua identidade e modos próprios, conforme a cultura e sensibilidade das pessoas do lugar.

No Caminho da Graça as formas e modos são tão variáveis quanto variáveis são as realidades que culturalmente nos constituem.

Os odres e as vestes são circunstanciais e generacionais. O Evangelho é que nunca precisa mudar, nunca necessita ser adaptado aos sabores de novos conteúdos, posto que a essência da Palavra é imutável em seu espírito.

Assim, que ninguém veja o “Caminho da Graça” como uma nova denominação evangélica light, pois, no que nos diz respeito, buscamos o compromisso como uma forma permanente de mudança, conforme a Palavra e o Espírito nos convençam em relação à realidade de hoje ou de qualquer outro tempo posterior a este.

Para quem desejar mais detalhes, recomendo a leitura do livro de minha autoria intitulado “O Caminho da Graça Para Todos”. Quem desejar basta pedir na loja do site ou, então, pode escrever o nome acima no espaço de “Busca”, e, assim, achar o texto do livro, e que se encontra nos conteúdos deste site.

A Videira Verdadeira nos dá o vinho novo a cada nova geração. Cabe a nós ter a coragem de trazermos odres novos, assim como cabe a nós vencer a tentação do remendo de pano novo em veste velha.

O que se espera é que tão somente nos vistamos com a nova vestimenta, feita do pano novo da Graça de Deus em nossa geração.

Nele, que é o Evangelho imutável,


Caio
13/04/05
Lago Norte
Brasília

LIVROS DO CAIO FÁBIO ( Livres p/ download ).

Alguns livros do Pr. Caio Fábio foram digitalizados e, agora, estão disponíveis em PDF para download.




É só clicar e aguardar.
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